MÚSICA
Maior festival de percussão da América Latina começa hoje no Pelô; confira
Evento tem seis dias de programação e acontece no Teatro Sesc Senac Pelourinho
Por Israel Risan*
Com seis dias de programação, o Pelourinho recebe, nesta semana, o XIII Festival Internacional de Percussão 2 de Julho. Essa edição celebra os 60 anos do Grupo de Percussão da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e tem participação de artistas solos, grupos e duos internacionais e nacionais, além de movimentos percussivos da Bahia e alunos de percussão da UFBA.
O evento acontece no Teatro Sesc Senac Pelourinho, de hoje, 22, até sábado, 27. Para participar, o público precisa se inscrever no link disponível na bio do perfil do Instagram do evento (@festival2dejulho).
Em suas doze edições anteriores, o festival trouxe artistas de diversas culturas, valorizando a diversidade dos instrumentos de percussão.
A programação inclui concertos, palestras e oficinas, envolvendo grupos de percussão, solistas e professores de estados como Pará, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Sergipe, Alagoas, Rio de Janeiro, além de países como Estados Unidos, Portugal, Japão, Alemanha, Colômbia, Equador e Angola.
Impacto mundial
O festival acontece como reflexo de um trabalho construído pelo professor Dr. Jorge Sacramento, músico da Orquestra Sinfônica da da Bahia e professor adjunto da Universidade Federal da Bahia, que, dentro da academia e da universidade, propõe, nesses últimos 30 anos, um trabalho de música contemporânea-erudita mesclada, de maneira respeitosa, com as tradições afro-brasileiras, por entender a amplitude do mercado de trabalho do percussionista na Bahia e no Brasil, segundo Aquim Sacramento, coordenador do Grupo de Percussão da UFBA.
“O evento promove o encontro de dezenas de artistas, no intuito de fomentar trabalhos dentro da universidade que valorizem as tradições do seu povo, dando a visibilidade necessária para os mestres e mestras da cultura popular brasileira”, explica Aquim, que também destaca a importância do festival em promover um diálogo constante entre a percussão erudita contemporânea, as tradições afro-brasileiras e a música popular.
Considerado como o maior festival de percussão da América Latina, a iniciativa tem um impacto mundial e chama atenção de diversos artistas estrangeiros, que entram em contato com grande antecedência para entender como participar do evento.
“Acreditamos que o impacto do festival não se restringe apenas à comunidade percussiva, mas também abarca crianças e adolescentes que participam de projetos e movimentos sociais percussivos, os quais inclusive, fazem parte da programação”, observa Aquim.
“Além disso, artistas soteropolitanos e baianos movimentam os seus alunos e parceiros, famílias e amigos, no que diz respeito ao festival”, ressalta.
Ambiente inspirador
A mineira Natália Mitre se apresenta como solista convidada pela Orquestra Sinfônica da UFBA na abertura do evento e como duo na quarta-feira.
Essa é a terceira vez que participa do festival e espera estar presente em todas as edições que lhe forem possíveis.
“O festival sempre é um ambiente muito inspirador, porque reúne várias pessoas de vários lugares, com trabalhos muito diversos. Me inspiro e aprendo muito ao participar das oficinas e assistir aos concertos. É sempre um evento daqueles que a gente volta para casa abastecido de energia para dedicar a música por muito tempo’”, sente.
XIII Festival Internacional de Percussão 2 de Julho / De hoje até sábado (27 de julho) / Teatro Sesc Senac Pelourinho / Inscrições somente no perfil de Instagram @festival2dejulho
*Sob supervisão do editor Chico Castro Jr.
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