TRAJETÓRIA DE SUCESSO
Margareth Menezes: conheça a história da futura ministra da Cultura
Baiana é a primeira mulher anunciada para comandar um ministério no novo governo
Por Da Redação
A cantora baiana Margareth Menezes afirmou, nesta terça-feira, 13, que aceitou o convite para ser ministra da Cultura no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ela é a primeira mulher anunciada para comandar um ministério no novo governo.
Filha da costureira e doceira Dona Diva e do motorista Adelício Soares da Purificação, que faleceu em 2009, Margareth é a mais velha de cinco irmãos. Nascida na Boa Viagem, região da Península de Itapagipe, em Salvador, a cantora, que neste ano completou 35 anos de carreira, iniciou na vida artística como atriz no grupo teatral do Centro Integrado de Educação Luiz Tarquinio.
Em 1977, aos quinze anos, ela ganhou uma guitarra e começou a cantar no coral da Igreja da Congregação Mariana da Boa Viagem, em Salvador.
Dos 15 aos 18 anos, Margareth teve aulas com Reinaldo Nunes, ator e diretor teatral que fundou a Companhia Baiana de Comédias, pioneira na Bahia. Ela atuou nas montagens Ser ou Não Ser Gente (1980), no Teatro Vila Velha, e Máscaras (1981), de Menotti Del Picchia, ambas sob a direção de Reinaldo Nunes.
Por volta de 1986, a artista deu início a carreira musical, interpolando entre a música e o teatro. Ela realizou uma pequena turnê no interior da Bahia e passou a se apresentar no Teatro Castro Alves, através do Projeto Pixinguinha.
Nos anos seguintes, ela foi vocalista do bloco "20 Vê", que se apresentava no "Projeto Astral", em Salvador, para um público de cerca de cinco mil pessoas, ao lado de nomes como Geraldo Azevedo e Gerônimo.
Em 1988 ela assinou um contrato com a gravadora PolyGram do Brasil e lançou seu primeiro álbum, que leva seu nome e sobrenome. Entre as canções, ele conta com 'Ejigbô', 'Mãe Lua', 'Muzenza' e 'Planeta África'.
Por volta de 1990, ela assina um contrato com a gravadora estadunidense Mango/Island Records, para lançar um álbum nos Estados Unidos, Canadá e México, países onde já havia se apresentado algumas vezes.
Após passar alguns anos sem contrato com gravadoras e sem gravar em estúdio, em 2001 ela lançou seu próprio selo, o Estrela do Mar Records, fechando uma parceria de divulgação com a Universal Music, e lançou o álbum 'Afropopbrasileiro', seu sexto álbum, que conta com hits como 'Dandalunda', 'Pelo Mar Lhe Mando Flor' e 'Nego Doce'. Entre álbuns de estúdio, ao vivo e de vídeo, são 24 trabalhos lançados.
Em 2004, a cantora firmou parceria com a prefeitura de Salvador e lançou a 'Fábrica Cultural', quando iniciou o "Programa Circulando Arte". A Organização fornece cursos profissionalizantes para jovens e oficinas de arte-educação para crianças.
Em 2005 ela fundou o Movimento Afropop Brasileiro, que reúne exposições fotográficas e artísticas, manifestações, apresentações de bandas, grupos e cantores independentes.
Em sua carreira musical, ela conquistou uma série de prêmios, como o Troféu Caymmi, Troféu Imprensa, Troféu Dodô e Osmar e o Brazilian Day Newark. Margareth tem ainda indicações para o Grammy Awards e Grammy Latino.
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