CULTURA
Halloween X Folclore: Qual a influência dos EUA na cultura brasileira
Brasil é influenciado por cultura norte-americana, que é refletida no comércio
Uma discussão que surge quase todos próximo a data do Halloween, também chamado no Brasil de Dia das Bruxas, é se o dia 31 de outubro, estaria ofuscando o Folclore Brasileiro, que também reúne brincadeiras e personalização de seres místicos e sobrenaturais, e é celebrado no dia 22 de agosto.
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Ao longo dos anos, a cultura norte-americana invadiu o Brasil, seja na forma de celebrar datas comemorativas, modo de se vestir, consumo musical e cinematográfico, entre outras dinâmicas. Não à toa, muito antes da data do halloween, é possível ver as vitrines das lojas de artigos de festa e fantasia, com a temática, diferente do Folclore, que muitas vezes é deixado de lado.
A Associação Comercial de São Paulo, por exemplo, prevê um aumento de até 15% nas vendas de fantasias e adereços este ano. De acordo com o historiador Cleiton Mesquita, o halloween chegou ao Brasil na década de 1950, ainda de maneira tímida. “Com o advento dos anos 80, houve uma comercialização de produtos. Porém, foi nos anos 2000 que houve a consolidação da data no Brasil, sobretudo através das produções cinematográficas e produtos que faziam forte referência a data”, diz.
Cultura local
Apesar da forte influência da cultura no Brasil, sobretudo com a força da globalização, o país e principalmente a Bahia, tem uma cultura muito forte e rica, pelo menos, no que se refere a comemorações. “Daí se dá a importância da educação como forma de manutenção da cultura e identidade regional, pois somente assim o povo conseguirá se reconhecer e não perder sua identidade”.
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Folclore X Halloween
O Folclore Brasileiro se reverbera em vários estados do Brasil, e a Bahia é um deles. Por isso, para o historiador Cleiton, o halloween não é uma “ameaça” para a cultura local, apesar dos impactos positivos para o comércio.
“Embora sejamos um povo que aprecia as festividades e que carrega o acolhimento na nossa essência, somos bastante definidos no que diz respeito a nossa cultura, e a Bahia sabe o que quer. Jamais perderemos nossa identidade”, diz.
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