BRIGA
Viúva refuta filho de Gal sobre exumar corpo: "ele acha que eu matei?"
Gabriel Costa pediu para que corpo da mãe fosse exumado para confirmar causa da morte
Por Da Redação
Wilma Petrillo, viúva de Gal Costa, contestou o pedido do filho da cantora, Gabriel Costa, para exumar o corpo da mãe a fim de esclarecer a causa da sua morte. Segundo a certidão de óbito, a artista teve um ataque cardíaco e neoplasia maligna de cabeça e pescoço.
"Só quero ter certeza que foi realmente parada cardíaca", esclarece o jovem. Wilma, então, comenta a desconfiança de Gabriel: "Não sei do que ele está desconfiado, se ele acha que eu matei a mãe dele? Que eu matei Gal?".
Os trechos fazem parte da entrevista exclusiva concedida por ambos à repórter Renata Ceribelli, que será exibida no "Fantástico", da TV Globo, neste domingo, 31. É a primeira vez que eles falam sobre a disputa pela herança da cantora, que morreu aos 77 anos em novembro de 2022.
"Ela virou empresária da minha mãe, realmente. Elas começaram a morar juntas, só que sem nenhum tipo de relacionamento além da amizade e do trabalho", afirma Gabriel em um trecho exibido da entrevista. Já Petrillo declara. "Não se pode dizer que não seja um casal. A cumplicidade que nós tínhamos era muito grande. O amor, maior ainda. Eu sei que Gal me amava muito".
No sábado, 30, foi revelado pelo g1, que duas primas da cantora, Verônica e Priscila Silva, acionaram a Justiça de São Paulo solicitando que um testamento feito pela cantora em 1997 volte a ter validade jurídica. Elas afirmam que Gal Costa foi coagida por Wilma Petrillo, a revogar o documento em 2019.
Segundo as primas, o testamento previa que o patrimônio da cantora fosse usado para criar a Fundação Gal Costa de Incentivo à Música e Cultura. O testamento determinava que a gestão da fundação ficaria a cargo de cinco primas de Gal. O documento traz a assinatura de Wilma na condição de testemunha.
Em 2000, segundo as primas, Gal lhes entregou todo o seu acervo de figurinos, incluindo peças usadas em espetáculos da Tropicália, “com a finalidade de que o referido acervo constituísse patrimônio da Fundação Gal Costa”. Elas alegam que só souberam que Gal havia cancelado o testamento após a morte da cantora, em 9 de novembro de 2022, quando começaram a se movimentar para viabilizar a fundação.
De acordo com o processo, as primas tentaram entender “a motivação para a efetiva revogação do testamento, sem qualquer aviso prévio ou posterior”. “As autoras”, segue o documento, “já tinham algumas suspeitas de que teria ocorrido possível manipulação de Wilma Teodoro Petrillo (...) para que a revogação fosse levada a cabo”. Segundo elas, a “conduta” de Wilma perante Gal “sempre foi de manipulação”, “seja em relação a sua carreira, seu patrimônio, sua família, funcionários e amigos e além de todos que com ela se relacionavam”.
Wilma, acusam as primas, “passou a ter amplos poderes não só da gestão da carreira de Gal Costa, como também a administração do seu patrimônio”, “resultando no empobrecimento e endividamento" da cantora”. “Acrescente-se a isso que durante a relação pessoal e empresarial que Wilma Teodoro Petrillo manteve com Gal Costa, esta vivia visivelmente infeliz e adoecida, conforme dezenas de testemunhos”, continua o documento.
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