COMBUSTÍVEL
Acelen pede vistoria da política de preços da Petrobras
Acelen diz que mudanças não são suficientes para previsibilidade
Por Da Redação
A disputa de preços em relação aos combustíveis entre Acelen e Petrobras ganhou mais um capítulo, nesta quinta-feira, 19. A empresa que administra a Refinaria Mataripe, na Bahia, pede que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deve acompanhar as variações de preços e a aplicação da nova política de preços da Petrobras.
Segundo a Acelen, a medida pode garantir “simultaneamente as condições isonômicas de acesso ao petróleo brasileiro pelas refinarias privadas, preservando a competitividade e a sustentabilidade do setor”.
Para a Acelen, a nova política de preços da companhia, aprovada, na última segunda-feira, 15, não é suficiente para garantir previsibilidade dos preços de combustíveis no Brasil.
“Por ser uma empresa dominante no mercado. Esta premissa é base para garantir o abastecimento nacional e promover o desenvolvimento da indústria de óleo e gás. A ausência de previsibilidade dos preços de combustíveis desta nova política tende a afastar novos investidores e investimentos”, diz.
A Petrobras anunciou o fim da paridade de preços do petróleo e dos combustíveis derivados com o dólar e o mercado internacional. Agora, o preço dos combustíveis vai considerar o preço praticado pelos concorrentes e o “valor marginal” da estatal.
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