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ECONOMIA CIRCULAR

Bahia pode liderar matriz energética no nordeste

Coprocessamento de resíduos perigosos alia sustentabilidade, segurança ambiental e geração de energia

Por Redação

18/07/2025 - 6:30 h
Brasil gerou cerca de 2,7 milhões de toneladas de resíduos perigosos em 2022
Brasil gerou cerca de 2,7 milhões de toneladas de resíduos perigosos em 2022 -

A erradicação dos lixões é apenas uma parte da transformação necessária na gestão de resíduos no Brasil. Um modelo inovador e promissor vem ganhando força na Bahia: o coprocessamento de resíduos perigosos, que alia sustentabilidade, segurança ambiental e geração de energia. 

O Grupo Marca, por intermédio da empresa MR Soluções Ambientais, tem se destacado nesse cenário ao investir na valorização de resíduos industriais como solventes, borras de tinta, óleos contaminados, resíduos químicos, entre outros. Essa iniciativa contribui para o posicionamento do estado como referência nacional em economia circular e diversificação da matriz energética.

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De acordo com dados da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (ABREMA), o Brasil gerou cerca de 2,7 milhões de toneladas de resíduos perigosos em 2022. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010) determina que esses resíduos devem ser gerenciados de forma ambientalmente adequada, com prioridade para soluções que promovam a reutilização e a recuperação energética.

O diretor regional do Grupo Marca, Rodrigo Zaché, explica que o coprocessamento permite dar uma destinação nobre a esses resíduos, transformando-os em CDR (Combustível Derivado de Resíduos), que substitui o coque (carvão mineral) como fonte energética em fornos de cimenteiras.

Imagem ilustrativa da imagem Bahia pode liderar matriz energética no nordeste
| Foto: Divulgação

“Trata-se de uma solução técnica e sustentável que valoriza os resíduos perigosos. Indústrias, comércios, prestadores de serviços e demais geradores de resíduos Classe I e II podem se beneficiar do coprocessamento, agregando valor ao seu PGRS (Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos), fortalecendo práticas ESG e contribuindo ativamente com a economia circular”, destaca Zaché.

Além dos benefícios ambientais e econômicos, o coprocessamento contribui diretamente para o cumprimento das metas globais de descarbonização e redução do uso de combustíveis fósseis, como discutido na COP 29, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, realizada em Baku, Azerbaijão.

Processo até o resíduo virar combustível

Os resíduos perigosos recebidos pela MR Soluções Ambientais passam por uma rigorosa triagem para identificação de suas propriedades químicas e físicas, assegurando a segurança do processo. Em seguida, são triturados até atingirem a granulometria ideal.

Posteriormente, são encaminhados para as baias de blendagem, onde são homogeneizados com outros resíduos, visando a elevação do PCI (Poder Calorífico Inferior) do CDR. Essa etapa é cuidadosamente controlada para garantir a eficiência energética e a segurança operacional.

“É dessa forma que contribuímos para um ciclo mais sustentável. Resíduos perigosos que antes teriam como destino final o aterro, agora passam a integrar uma cadeia produtiva de reaproveitamento energético”, conclui Zaché.

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Tags:

combustível Granulometria matriz energética resíduos sustentabilidade

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