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29/09/2022 às 10:48 • Atualizada em 29/09/2022 às 18:25 - há XX semanas | Autor: Bianca Carneiro*

ECONOMIA

Brasileiros pretendem gastar mais nesta Black Friday, aponta Google

Pesquisa divulgada pelo gigante das buscas aponta cinco categorias principais de intenções

Segundo levantamento, 71% dos mil entrevistados disse que vai comprar mais
Segundo levantamento, 71% dos mil entrevistados disse que vai comprar mais -

Uma das datas mais importantes para o comércio, a Black Friday, em 25 de novembro, deve aquecer ainda mais a economia brasileira. Isso porque o brasileiro está disposto a gastar mais neste ano, é o que revela uma pesquisa encomendada pelo Google ao Instituto Ipsos.

>>> Google lança site e “etiqueta” de desconto para vendas na Black Friday

As tendências de mercado foram apresentadas nesta quinta-feira, 29, durante o evento Black Friday Conections Store, realizado em São Paulo. O encontro reuniu, entre clientes, parceiros e profissionais da imprensa, cerca de 700 pessoas, segundo a gigante das buscas. Em um debate que ressaltou a importância do protagonismo feminino no mundo dos negócios, estiveram presentes nomes como Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho do Magazine Luiza, Natalie Nixon, CEO da Figure 8 Thinking, além das jogadoras de futebol Cristiane e Adriana Silva.

Segundo o levantamento do Google, 71% dos mil entrevistados declararam que vão comprar mais na Black Friday. O número representa uma alta de 29% na comparação com o ano passado, e é atribuído ao aumento da confiança na classe C, cuja intenção de compra aumentou 32%. Entre os grupos A e B, o crescimento foi um pouco menor, de 23%.

Cada consumidor pretende adquirir produtos de cinco categorias neste ano - enquanto no ano passado foram 4,2 por pessoa -, estando as roupas e acessórios no topo da lista, um desejo de quase metade (47%) dos brasileiros. Em seguida, foi registrado o interesse nos livros e outros itens de papelaria, cuja intenção saltou de 31% para 43%, o que mostra que a Black Friday representa a esperança de economizar nas compras de material escolar já para o próximo ano.

Calçados aparecem em terceiro lugar, com 38% das intenções, mais do que o dobro do que em 2021. Celulares, que sempre surgem nas primeiras colocações, dessa vez aparecem em quarto, uma pequena alta de 34% para 36%, na comparação com o ano passado.

Por fim, estão os eletroportáteis, cuja intenção de compra subiu de 18% para 33% neste ano. O número tem a ver com as datas comemorativas que estão por vir: Natal e Ano Novo, mas recebe também muito impacto da Copa do Mundo, que pela primeira vez, acontece durante a Black Friday.

Investimento em qualidade

Mas para além da quantidade, neste ano, o consumidor quer também apostar em qualidade, algo que o Google já havia antecipado em maio. De acordo com uma pesquisa realizada pela Offerwise a pedido do buscador, quase metade (45%) dos consumidores passou a decidir de forma mais consciente quais produtos, marcas e serviços comprar. E mais: 8 em cada 10 pessoas estariam dispostas a trocar de marca caso entenda que ela não está conectada à sua identidade ou suas necessidades, mesmo com a inflação em alta.

A tendência já aparece nas buscas por produtos das categorias de Varejo. Entre abril e junho de 2020, as buscas associadas à palavra “barato” eram 53% maiores que o volume de buscas associadas a “melhor”. Porém, em 2022, as buscas por “melhor” superam a procura por “barato” em 27%.

“Antes, era o barato, sem essa qualidade. Agora, mesmo desafiado, o consumidor quer o produto com qualidade, dentro do preço que ele pode pagar. É diferente e parece um pensamento até contraditório, mas é possível, né? E aí fica um desafio para o mercado, não só para os para os varejistas, mas para a indústria: proporcionar para esse consumidor que quer comprar produto bom, num preço acessível", afirmou, Gleidys Salvanha, diretora de Negócios para o Varejo do Google Brasil, em entrevista ao Portal A TARDE.

“Então eu acho que a gente tem aí um outro jeito de comprar efetivamente, de pesquisar, que foi o que a gente viu nas nossas buscas: o que há de melhor dentro do que ele pode pagar”, completa a especialista.

Para Gleidys, a passagem pela pandemia tornou o consumidor mais exigente. “Assim que começou a pandemia, as buscas por produtos baratos dispararam. Era gente que se via de uma hora para outra em casa e precisava equipar os lares com materiais para escritório e outros móveis. E aí essa escolha pelo barato porque, teoricamente era uma pandemia, um momento emergencial, que passaria rápido”.

“Mas com o passar do tempo e com essa diminuição da pandemia, em especial esse ano, a gente viu uma inversão dessa tendência [...] ou seja, agora na Black Friday a gente está diante desse consumidor exigente, online, buscando melhores escolhas nesse momento e contexto. De novo, incerto e desafiador”, finaliza.

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Otimismo na classe C

A pesquisa do Google com a Ipsos revela ainda que os consumidores da classe C estão mais confiantes. Quase 7 em cada 10 brasileiros nesta faixa (68%) declarou que pretende comprar algum item nesta Black Friday, o que eleva a intenção de compra a um nível mais próximo do observado nas classes A e B (78%).

Na comparação com o ano passado, apenas 64% das pessoas da classe A e B, e 51% da C, afirmavam o desejo de comprar algum item. Subiu também o número de pessoas de classe C que declararam que com certeza vão comprar na Black Friday: de 13% em 2021 para 22% em 2022, num crescimento de 73%. Já na classe A e B, esse crescimento foi de 31% (passando de 26% dos entrevistados para 34%).

“O que pode impactar os consumidores são tópicos ligados ao momento econômico: aumento de preço, inflação, desemprego e impostos. Mas, mesmo com esses ruídos, 88% dos brasileiros acreditam que sua situação econômica vai ou se manter ou melhorar até o final do ano. Os nossos compradores estão chegando, sim. Desafiados, porém, muito otimistas”, explica Fernanda Bromfman, líder de Commerce em Google Customer Solutions.

Neste contexto, itens com ticket médio mais alto, a exemplo de TVs, celulares ou itens de informática, ou menos essenciais, como moda esportiva, devem estar na lista dos consumidores de classes A e B. Já a lista da classe C deve incluir mais produtos nas categorias de alimentos e eletroportáteis.

Dos 20 itens analisados pela pesquisa, apenas dois tiveram maior intenção de compras da classe C: Alimentos (30%, contra 27% das classes A e B) e Eletroportáteis (35%, contra 30% das classes A e B). No geral, o desejo de compras da classe C segue a média dos brasileiros, sendo liderado por Roupas e Acessórios (46%), Livros e Itens de Papelaria (42%) e Calçados (37%). Os Celulares ficaram em quinto lugar, com 34%, atrás dos Eletroportáteis que ocupam a quarta posição.

Vendas em campo

Pela primeira vez desde que foi implantada no Brasil, em 2010, a Black Friday vai acontecer durante a Copa do Mundo, devido à adaptação do evento esportivo, por conta da pandemia. E mais: neste ano atípico, a seleção brasileira estreia no mundial, contra a Sérvia, no dia 24 de novembro, às vésperas da Black.

A ‘casadinha’ tem tudo para potencializar as vendas, mas o comerciante precisa estar atento a um consumidor cada vez mais online e planejar o timing para as promoções, é o que diz Fernanda. Apesar da preocupação com as atenções do consumidor em torno da Copa, a especialista garante que a Black Friday é realmente a estrela do momento, já que pesquisas do Google indicam que o período de promoções mobiliza nove vezes mais cliques em categorias de varejo do que a Copa.

“O primeiro jogo do Brasil vai ser na virada de quinta para sexta-feira, então, a copa pode ser uma distração para a Black Friday? Primeira coisa que é importante entender é o comportamento do consumidor. A bola rola no campo, mas nós vamos estar com o celular na mão. As pesquisas mostram que toda vez que tem um jogo, também aumenta o número de cliques, e então nós, como varejistas, temos que nos preparar para uma Black Friday ainda mais mobile do que os anos anteriores’, aponta.

“A gente vai assistir os jogos com o celular, vai sim entrar no YouTube para dar um zoom naquela falta que não deu para ver, então, quem sabe, não vai fazer aquela comprinha de última hora no celular se encontrar uma boa promoção? Pense bastante na interação com o usuário e garanta que sua marca vai poder estar presente no momento que realmente fizer sentido”, pontua.

Entrevistada pelo presidente do Google Brasil, Fabio Coelho, Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho do Magazine Luiza, reforçou a importância e a facilidade das empresas aderirem ao digital, com foco na multicanalidade.

O digital é uma realidade. Hoje é muito mais fácil para o pequeno, para o médio e para aquele que nunca entrou entrar e, olha o que vocês (Google) ajudam, o que o Magazine Luiza ajuda no marketplace. Todo mundo hoje ajuda a fazer e também vocês têm muito mais facilidade com todos esses instrumentos”, afirma.

Pela relevância do online, o Google lançou, durante o evento, um site com informações e recomendações para apoiar clientes e parceiros. O objetivo é apoiar os clientes no desenvolvimento e implementação de suas estratégias de campanha durante a jornada até a Black Friday. Segundo a gigante das buscas, em 2021, só no mercado online, a data movimentou R$ 4,2 bilhões.

*De São Paulo à convite do Google

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