ECONOMIA
Brasileiros são donos de mansão de R$ 4 bilhões, a terceira mais cara do mundo
Propriedade da família Safra na Riviera Francesa é um dos endereços mais luxuosos e valiosos do planeta

Por Iarla Queiroz

Cravada na Riviera Francesa, no Sul da França, a Villa Leopolda aparece no ranking da revista Exame como a terceira mansão mais cara do mundo e a segunda mais valiosa da Europa. Seu preço estimado chega a US$ 750 milhões — algo próximo de R$ 4 bilhões.
A propriedade, hoje administrada pela família Safra, chama atenção não só pelo valor, mas também pelo conjunto arquitetônico, pela vista privilegiada e pelo passado que dialoga com nomes importantes da realeza europeia.

Como a Villa Leopolda se tornou um bem da família Safra
A origem da mansão remonta a 1902, quando o rei Leopoldo II, da Bélgica, adquiriu o terreno para construir sua casa de veraneio. Após sua morte, o imóvel passou por diferentes proprietários e chegou a ser transformado em hospital militar durante a Primeira Guerra Mundial. Décadas depois, em 1987, Edmond e Lily Safra compraram a propriedade.
Edmond, banqueiro de origem libanesa, conheceu Lily após se mudar com a família para o Brasil, o que acabou conectando definitivamente a história da Villa Leopolda a uma família brasileira.
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A venda milionária que não saiu do papel
Depois da morte de Edmond, em 1999, Lily continuou vivendo na mansão e, anos mais tarde, negociou sua venda com o bilionário russo Mikhail Prokhorov. O comprador chegou a pagar US$ 53 milhões de sinal, mas recuou durante a crise econômica de 2008.
O valor não foi devolvido e acabou direcionado para ações de caridade. Lily permaneceu na Villa Leopolda até falecer em 2022, mantendo o imóvel como um dos endereços mais exclusivos do planeta.

O que existe por dentro da mansão de R$ 4 bilhões
A Villa Leopolda é conhecida pelos salões amplos, pelos jardins que se estendem por toda a propriedade e pela quantidade impressionante de ambientes. São 19 quartos, 11 suítes, 14 banheiros e diversas áreas de lazer distribuídas pela construção.
Muito antes de entrar para o patrimônio da família Safra, a mansão já tinha chamado atenção do mundo ao servir de cenário para o clássico “Ladrão de Casaca” (1955), dirigido por Alfred Hitchcock — o que ajudou a consolidar sua fama internacional.
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