RELATOR
Cajado diz que Arcabouço pode ser votado no início de maio
Deputado também mostrou incomodo revelou não gostar do nome Arcabouço
Por Eduardo Tito
Na coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta-feira, 20, o relator do Arcabouço Fiscal, deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA), disse que a Câmara deve votar o que ele chamou de novo 'Marco de Regra Fiscal', na primeira quinzena de maio.
"Vamos iniciar esse trabalho agora dentro de um prazo que o presidente Lira expôs publicamente e quanto mais rápido pelo menos até o dia dez de maio, primeira quinzena de maio, podemos votar no plenário na Câmara dos Deputados", explicou o parlamentar.
O deputado baiano também se mostrou descontente com a escolha do nome da proposta das novas regras ficais do governo. "Não gosto muito desse nome arcabouço. Eu diria um novo marco de regra fiscal", e disse que aguarda novas ações do governo citando a reforma tributária.
"Esse projeto ele tem duas premissas como já foi exposto. Uma em relação ao superávit primário e a outra em relação a contenção de gastos com a elevação da receita. Obviamente que nós estamos, por termos feito lá atrás no ano passado a PEC da transição e o regramento deixou claro que um novo regramento para o controle dos gastos públicos deveria ser enviado pelo governo que o fez antecipadamente e isso nos dá tempo de podermos dialogar mais e discutirmos mais profundamente o teto de gasto como na PEC da transição. Ficou claro que teria que ter um regramento o Governo envia então esse novo regramento, justamente esse novo marco fiscal que nós iremos em substituição o teto de gastos discutimos e votarmos", disse.
Questionado pela imprensa sobre a origem dos recursos e o equilíbrio das contas públicas, o deputado federal afirmou que a proposta da LDO apresentada ao Congresso pelo governo Lula já garante o equilíbrio.
"Obviamente o governo vai ter que fazer um esforço de conseguir os recursos, a receita necessária para poder manter o equilíbrio das contas públicas. Isso está claro e foi dito já em várias oportunidades pelo ministro Haddad e o governo se compromete com isso e inclusive já na própria LDO aonde ele já apresenta todos os parâmetros para poder atingir não apenas o superávit, mas o crescimento real da economia". pontuou Cajado.
Cláudio Cajado foi escolhi relator do Arcabouço fiscal nesta quinta-feira, 20, pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
"A partir desse momento eu estou aberto para poder ouvir todas as opiniões, sugestões, obviamente que o projeto pode ser discutido em vários membros do parlamento, apresentado emendas, sugestões, nós não estamos aqui fechados para nenhum tipo de observação e proposta que venha a melhorar o projeto. Eu penso que a Câmara dos Deputados tem dado demonstrações de maturidade, de equilíbrio e eu não tenho dúvida que se tivermos de alterá-lo essa alteração será para melhor como tem sido feito em vários projetos que chegam aqui à Câmara dos Deputados", afirmou Cláudio Cajado.
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