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GUERRA COMERCIAL

China eleva tarifas sobre os produtos dos Estados Unidos para 125%

A nova tarifa, em resposta aos aumentos das tarifas, entrará em vigor no sábado, 12

Por AFP

11/04/2025 - 10:43 h
Guerra comercial entre as duas potências tem preocupado países parceiros
Guerra comercial entre as duas potências tem preocupado países parceiros -

A China anunciou, nesta sexta-feira, 11, que aumentará as tarifas sobre os produtos dos Estados Unidos para 125%, aprofundando ainda mais a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. A nova tarifa entrará em vigor no sábado, 12.

"A imposição por parte dos Estados Unidos de tarifas anormalmente elevadas contra a China viola gravemente as normas comerciais internacionais, as leis econômicas básicas e o bom senso", afirmou a Comissão Tarifária do Conselho de Estado em um comunicado.

"Levando em consideração que neste nível de tarifas os produtos americanos exportados para a China já não têm mais nenhuma chance de serem aceitos no mercado, se Washington continuar aumentando suas tarifas, a China vai ignorar", acrescenta a nota.

Pequim anunciou que também apresentará uma demanda na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a mais recente série de tarifas de Trump. A incerteza gerada pelas políticas de Donald Trump continua pressionando o dólar, que nesta sexta-feira atingiu a menor cotação em mais de três anos em relação ao euro.

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A maioria das Bolsas europeias operava em queda. Em Tóquio, o índice Nikkei encerrou a semana com uma queda de 2,95%.

"Resistir"

Donald Trump anunciou, na quarta-feira, uma pausa de 90 dias nas tarifas que havia acabado de anunciar contra 60 parceiros comerciais, uma isenção que exclui a China.

Washington, no entanto, mantém tarifas mínimas de 10% e sobretaxas alfandegárias de 25% sobre o aço, o alumínio e os automóveis. No caso da China, as tarifas sobre as importações dos produtos do país asiático alcançam 145%.

O presidente chinês, Xi Jinping, fez um apelo à União Europeia (UE) por uma resistência conjunta à "intimidação". Em uma reunião em Pequim com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, o chefe de Estado da segunda maior economia mundial destacou a necessidade de cooperação entre as potências diante da guerra comercial iniciada por Trump.

"China e UE devem assumir suas responsabilidades internacionais, proteger juntas a globalização econômica (...) e resistir juntas a qualquer assédio unilateral", afirmou Xi.

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Em uma entrevista coletiva posterior, Sánchez, partidário da aproximação entre UE e Pequim, declarou que as tensões comerciais entre as potências não devem interferir no desenvolvimento de sua cooperação.

"Tanto a Espanha como a Europa têm um importante déficit comercial com a China em que devemos trabalhar para sanar", afirmou o líder social-democrata.

"Mas não devemos permitir que as tensões comerciais interfiram no potencial crescimento de nossa relação, entre China e Espanha e entre China e a UE", acrescentou.

O comissário europeu do Comércio, Maros Sefcovic, se reunirá na segunda-feira, 12, em Washington com funcionários de alto escalão do governo americano para tentar evitar um agravamento das tensões comerciais, informou a Comissão Europeia.

Nova disputa com o México

A União Europeia decidiu suspender as medidas de retaliação preparadas "para dar uma oportunidade às negociações", depois que Trump pausou as chamadas "tarifas recíprocas".

O presidente americano afirmou que os líderes do bloco estavam "preparados para anunciar represálias. Ouviram o que fizemos com a China e disseram: 'Querem saber? Vamos esperar um pouco'".

Contudo, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, advertiu que o bloco tem um "amplo leque de contramedidas", como adotar tarifas contra as receitas publicitárias das plataformas digitais americanas dentro do bloco.

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Cristine Lagarde, disse que a instituição está "preparada para intervir" em caso de risco para a estabilidade financeira na zona do euro.

Do outro lado do Atlântico, o presidente dos Estados Unidos voltou a ameaçar o México na quinta-feira com "tarifas e talvez sanções", até que o país cumpra um tratado de 1944 e "dê ao Texas a água que deve".

O tratado citado estabelece que México e Estados Unidos compartilhem as águas dos rios Grande (que os mexicanos chamam de Bravo) e Colorado, que seguem ao longo da fronteira entre os dois países.

Mas quando o tratado foi assinado, o texto não considerava problemas futuros de seca nem o aumento da população, o que gerou divergências.

A disputa pela água é mais um capítulo de uma série de tensões entre México e Estados Unidos. Trump impôs tarifas de 25% sobre os produtos mexicanos por considerar que o país não combate de maneira eficaz o tráfico de fentanil, um opioide sintético que causa estragos nos Estados Unidos.

Após idas e vindas diplomáticas, Trump isentou os produtos incluídos no Tratado de Livre Comércio da América do Norte (T-MEC).

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