GUERRA COMERCIAL
EUA confirmam tarifa sobre China de 145%
Decisão agrava a guerra comercial entre EUA e China e provocou queda nas bolsas americanas e no Ibovespa, enquanto o dólar disparou no Brasil
Por Redação

A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira, 10, quando a Casa Branca confirmou que o total de tarifas aplicadas aos produtos chineses chegou a 145%. Esse número inclui uma nova sobretaxa de 125% e outras medidas adicionais já em vigor, como uma tarifa de 20% implementada no início do ano pelo governo Trump em resposta ao tráfico de fentanil.
A escalada tarifária representa mais um movimento em uma série de retaliações mútuas entre as duas maiores potências econômicas do planeta, ampliando a instabilidade nos mercados financeiros globais. Os investidores reagem com cautela ao cenário incerto, que já impacta bolsas de valores em diversas regiões.
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Apesar de Trump ter anunciado ontem a suspensão temporária — por 90 dias — da aplicação de tarifas mais amplas contra alguns parceiros comerciais, o endurecimento contra Pequim parece ter seguido caminho contrário. Essa postura oscilante do presidente americano tem gerado apreensão entre os investidores e provocado alta volatilidade nas bolsas.
Enquanto os mercados asiáticos encerraram o pregão em forte alta e as bolsas europeias também reagiram com entusiasmo, o humor negativo dominou Wall Street e o mercado brasileiro após a nova comunicação da Casa Branca. Por volta de 12h20 (horário de Brasília), os índices Dow Jones, Nasdaq e S&P 500 registravam quedas de 2,75%, 4% e 3,27%, respectivamente. O Ibovespa também operava no vermelho, com recuo de 0,86%, a 126.703 pontos. O dólar subia 1,49%, cotado a R$ 5,932.
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