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ECONOMIA

Economista-chefe do Bradesco faz previsão: dólar pode ficar abaixo de R$ 5

Tendência vem do momento de incertezas por decisões dos Estados Unidos

Bernardo Rego

Por Bernardo Rego

06/10/2025 - 10:56 h | Atualizada em 06/10/2025 - 11:30
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O mercado financeiro é bastante balizado pela cotação do dólar nas bolsas e valores de todo o mundo por conta da potência econômica que é os Estados Unidos.

Para Fernando Honorato Barbosa, economista-chefe do Bradesco, a cotação do dólar deve ficar mais próxima de R$ 5 do que de R$ 5,50 nos próximos meses. Essa tendência, segundo o economista, deve refletir a continuidade da fraqueza global da moeda americana.

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“Continuo achando mais fácil o dólar estar perto de R$ 5, ou até um pouquinho abaixo de R$ 5, nos próximos seis ou nove meses, do que estar em R$ 5,50”, disse Honorato durante participação no XXV Seminário de Planejamento Estratégico Empresarial na última sexta-feira, 3.

Segundo Honorato, cerca de 70% de valorização do real a partir do início do ano reflete a maior fraqueza do dólar. Ele diz ainda que essa tendência vem do momento de incertezas por conta das decisões tomadas pelos Estados Unidos.

“Apesar da piora do déficit externo, o real está super bem comportado. Se o real fosse seguir de perto o que está acontecendo com o dólar no mundo, era para o dólar estar em R$ 4,60. Se o real estivesse acompanhando de perto uma cesta de países emergentes que têm características semelhantes às do Brasil, era para o dólar estar em R$ 4,90”, afirmou.

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Honorato também avaliou que uma possível moeda única do Brics, o grupo de economias emergentes fundado por Brasil, Rússia, Índia e China, é ideia “muito ruim” e da qual o Brasil deveria “fugir”.

“Eu absolutamente acho muito, muito ruim a ideia da moeda do Brics. Acho que o Brasil deveria fugir dessa ideia como o diabo foge da cruz”, alertou Honorato.

Para Honorato, a desaceleração da atividade doméstica e um câmbio sem muitas oscilações devem ser “a senha” para que ocorra o início de ciclo de cortes na taxa básica de juros, a Selic.

Segundo ele, é “praticamente impossível” o Brasil ter uma inflação cravada na atual meta, de 3%. “Acho impossível ou muito improvável que a inflação chegue aos 3% por uma razão muito simples: temos um governo que gasta bastante, que gosta de dar estímulo para a demanda", concluiu.

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