FUP critica processo de ‘espancamento público’ de Prates | A TARDE
Atarde > Economia

FUP critica processo de ‘espancamento público’ de Prates

Federação reconhece, porém, que qualquer decisão final será do presidente Lula

Publicado quinta-feira, 04 de abril de 2024 às 19:37 h | Atualizado em 04/04/2024, 19:45 | Autor: Da Redação
Jean Paul Prates
Jean Paul Prates -

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) fez crítica ao processo de "espancamento público" que o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, está sofrendo. No entanto, a entidade afirma que toda e qualquer decisão final sobre questões econômicas relacionadas com a estatal será do presidente Lula (PT).

Em nota, a FUP acrescenta que reconhece a atuação da gestão Prates em busca do fortalecimento da Petrobras como promotora de investimentos, que são capazes de contribuir para a geração de emprego e renda no país.

"A FUP destaca que o presidente da Petrobras restabeleceu o diálogo com a categoria petroleira e promoveu o início da implementação de uma nova e importante política de melhoria das condições de vida do trabalhador brasileiro, como o fim da nociva política de preço de paridade de importação (PPI). A FUP acompanha o desenrolar dos acontecimentos", diz o comunicado.

Entenda

Jean Paul Prates tem sofrido críticas do mercado financeiro relacionadas com a decisão de não distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras, que seriam destinados para os acionistas. 

O governo espera informações da Petrobras para definir qual posição defenderá no Conselho de Administração da estatal sobre a distribuição de dividendos extraordinários. A informação foi divulgada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad na quarta-feira (3).

No último mês, a Petrobras decidiu não distribuir os dividendos extraordinários de R$ 43,9 bilhões aos acionistas. O dinheiro ficou parado numa conta de reserva que pode ser usada para cobrir futuros investimentos.

Os dividendos são a parcela do lucro que uma empresa passa aos acionistas. Em março, a companhia distribuiu apenas o mínimo de R$ 14,2 bilhões previstos na Lei das Sociedades Anônimas, após divulgar que obteve lucro de R$ 124,6 bilhões em 2023.

Publicações relacionadas