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Governo não vai interferir em aumento de planos de saúde
Ministro da Saúde afirmou que solução para o preço alto dos planos é eficiência, concorrência e transparência
Por Da Redação
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que não vai interferir nos preços dos planos de saúde. A declaração foi feita após anúncio da Associação Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de aumento em planos de saúde individuais.
"Não é função do Ministério da Saúde interferir nesse mercado", afirmou Queiroga, ao ser questionado pela coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles.
O ministro, após saber do reajuste, usou as redes sociais que são necessárias mudanças estruturais no setor privado. Segundo o chefe da Saúde, os aumentos pagos pelos brasileiros "não necessariamente estão associados com a qualidade do serviço prestado”.
"Reafirmo o que tenho dito desde que assumi o Ministério da Saúde: são necessárias mudanças estruturais no setor privado, como maior transparência, mais eficiência e ampliação da concorrência", tuitou.
Hoje, os aumentos das mensalidades arcadas pelos brasileiros que contratam plano de saúde não necessariamente estão associados com a qualidade do serviço prestado.
— Marcelo Queiroga (@mqueiroga2) May 27, 2022
Reunião após aumento
Após o reajuste, Queiroga convocou, para os próximos dias, uma reunião extraordinária do Conselho Nacional de Saúde Suplementar (Consu). Uma das funções do colegiado consiste em supervisionar as ações da ANS.
Os planos de saúde individuais e familiares ficarão até 15,5% mais caros, segundo decisão da ANS de ontem. É o maior percentual de reajuste anual autorizado pela agência desde 2000, ano de início da série histórica - o maior reajuste autorizado anteriormente tinha sido de 13,57%, em 2016.
A medida vai impactar contratos de cerca de oito milhões de beneficiários, o que representa 16,3% dos consumidores de planos de saúde no Brasil.
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