ECONOMIA
Petróleo tem baixa, mas combustíveis seguirão sem redução para consumidores
Houve reduções nos preços do petróleo, combustíveis e baixa do dólar
Por Redação
Com a queda de 3% do dólar só em agosto e as seguidas baixas no preço do petróleo no mercado internacional nos últimos dias, a Petrobras conseguiu agora uma folga importante nos custos. Noe ntanto, segundo Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), isso não deve refletir na redução dos preços dos combustíveis para os consumidores.
Em entrevista ao InfoMoney, Sérgio Araújo, presidente executivo da Abicom, afirmou que o cenário global melhorou, com redução das tensões no Oriente Médio e a valorização do real frente ao dólar. “São notícias boas e a consequência disso é uma melhora da situação para a Petrobras, que não mexeu no seu preço e viu seu custo da importação melhorar”, destacou.
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No entanto, ele não acredita que a estatal irá reduzir os preços finais devido a volatilidade do mercado internacional, provocada pela insegurança em relação à possível reversão nos conflitos. “Não é o momento para reduzir preços, porque se houver algum aumento no mercado internacional ela terá de aumentar de novo”, acrescenta Araújo.
Por isso, a Petrobras está vendendo gasolina acima do preço de paridade internacional. Outro fator que não deve deixar os preços dos combustíveis caírem é o final da safra de cana-de-açúcar, que deve elevar a cotação do álcool, segundo Araújo.
Na Bahia, a Refinaria de Mataripe, responsável pelo abastecimento do mercado estadual, segue critérios internacionais. De acordo com a Acelen, empresa que gerencia a refinaria, na última semana houve uma redução de 1,5% no preço.
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