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PREFEITURA EM JOGO

Veja as propostas dos candidatos para a mobilidade urbana de Salvador

Compromissos estão registrados nos planos de governo, na Justiça Eleitoral

Por Cassio Moreira

03/09/2024 - 12:00 h | Atualizada em 03/09/2024 - 15:39
Mobilidade urbana é um dos pontos citados pelos candidatos nos seus planos de governo
Mobilidade urbana é um dos pontos citados pelos candidatos nos seus planos de governo -

Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Salvador possui 2.568.928 de habitantes, sendo a quinta cidade mais populosa do país. Os sete candidatos à prefeitura da capital baiana nas eleições de outubro apresentaram propostas relacionadas a uma das áreas de maior preocupação da população: a mobilidade urbana. Confira o levantamento feito por A TARDE, com base no que está em cada plano de governo registrado na Justiça Eleitoral.

Bruno Reis (União Brasil)

Candidato à reeleição, o prefeito Bruno Reis (União Brasil), da coligação 'Pra Salvador Seguir em Frente', trata a mobilidade urbana como "um desafio contínuo das metrópoles", citando pontos que devem ser levados em consideração ao discutir o assunto, como o aquecimento global e a mudança dos hábitos de deslocamento pós-pandemia da Covid-19.

Como metas, Bruno aponta a necessidade de transformar esse deslocamento nas regiões comerciais e residenciais, oferecendo um tráfego mais fluido; segurança viária; priorização do espaço público e impulsionamento de políticas de mobilidade.

Para atingir as metas citadas, o plano de governo propõe reduzir o tempo de deslocamento da população. O documento também se compromete a entregar 100% dos ônibus do transporte público com ar-condicionado, além de ampliar para mais de 50% a frota dos ônibus elétricos que fazem parte do BRT. Ainda sobre os ônibus do BRT, a Prefeitura se compromete a implantar um eletroterminal de recarga nos Barris.

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O plano de governo também prevê a implantação de faixas exclusivas para ônibus em diversos pontos da cidade, além de um corredor ligando a Orla à Cidade Baixa, via San Martin, e a continuidade da obra do BRS Pituba-Aeroporto. Para cobrir a região do Centro de Salvador, o documento propõe a criação de novo sistema de transporte, com micro-ônibus elétricos, que circulariam no Campo Grande, Avenida Sete, Pelourinho e Comércio. O Farol da Barra e o Santo Antônio Além do Carmo também contariam com micro, com cerca de dez carros.

A regularização do Subsistema de Transporte Complementar (STEC), o famoso 'Amarelinho', também está prevista na plataforma de governo, assim como o trabalho de aperfeiçoamento de informação ao passageiro, com a disponibilização de painéis nos principais pontos de Salvador.

Para melhorar o acesso ao BRT e ao Metrô, o plano de governo de Bruno Reis prevê a instalação de escadas rolantes ligando regiões estratégicas, como o Vale das Pedrinhas à avenida Antônio Carlos Magalhães; melhorias na iluminação e sinalização às estações dos modais, e estímulo na implantação de estacionamentos seguros nas redondezas dos transportes. Para melhorar os acessos viários, o documento assegura a construção de um mergulho na avenida Mário Leal Ferreira; requalificação da avenida Ogunjá (duplicação do viaduto Vasco da Gama-Ogunjá); implantação da via que liga a avenida Paralela à Aliomar Baleeiro; via de acesso a avenida 29 de Março e a Estrada Cia/Aeroporto; elaboração de estudos da nova via Bom Juá-Miolo, com um corredor exclusivo para ônibus e ciclovias.

A ampliação de ciclovias também está prevista, com a integração de trechos já existentes, e a implantação de uma intermodalidade entre o sistema cicloviário e o transporte coletivo. O objetivo, de acordo com o plano de governo, é o aumento de mais de 200 km entre ciclovias e ciclofaixas em toda a cidade, até 2028. A pavimentação de ruas também é citada na plataforma de gestão, além da regulamentação de velocidade em novos pontos da capital e ampliação das chamadas áreas de "trânsito calmo". O documento ainda garante a criação do Plano Municipal de Transporte Hidroviário, com possibilidade de instalação do acesso ferroviário aos portos de Salvador, Cotegipe e Granéis, criação do Terminal Rodoferroviário de Valéria, e a concessão da travessia Plataforma-Ribeira.

A Linha 1 do Teleférico de Salvador, que contará com quatro estações (Praia Grande, Mané Dendê, Pirajá e Campinas de Pirajá), também é mencionada no plano.

Imagem ilustrativa da imagem Veja as propostas dos candidatos para a mobilidade urbana de Salvador
| Foto: Divulgação | Ascom

Geraldo Júnior (MDB)

O vice-governador Geraldo Júnior (MDB) traz como meta na área a consolidação da integração dos modais, a partir do VLT do Subúrbio e do Metrô. Para isso, o candidato propõe a elaboração de um novo Plano Municipal de Mobilidade Urbana, que valeria de 2025 até 2035.

Geraldo ainda apresenta como proposta na mobilidade urbana a instalação do VLT municipal em pontos como o Comércio, Conceição da Praia e Ribeira, ligando com o mesmo projeto do governo do Estado, e a mudança do desenho das linhas de ônibus da cidade. A implantação de vias e corredores exclusivos também é citada na plataforma de governo.

Para reduzir o impacto ambiental, o documento defende a criação do Pedala Salvador, com ampliação de novas ciclovias e ciclofaixas, além da priorização do investimento no sistema viário, privilegiando o transporte coletivo. A renovação da frota de ônibus, com veículos climatizados, e a revisão dos contratos com as concessionárias também estão previstas.

Geraldo Júnior ainda propõe a adoção de uma tarifa justa de ônibus, com um processo de transição para a gratuidade, o que dependeria de uma nova forma de financiamento do transporte público. O documento também assegura um programa de pavimentação asfáltica próximo aos pontos de ônibus, otimização das linhas, intervenções viárias e que liguem a Cidade Baixa à Boa Viagem, e roteirização dos veículos com carga, levando em consideração a futura ponte Salvador-Itaparica.

O sistema de transporte marítimo também é um dos focos da plataforma, com sugestão de uma reestruturação.

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| Foto: Divulgação | Ascom

Kleber Rosa (Psol)

O candidato Kleber Rosa (Psol) aponta a mobilidade como uma das causas da crise climática e das desigualdades, além de afirmar que cerca de 600 linhas de ônibus foram extintas nos últimos anos.

Para sanar os problemas na área, Kleber apresenta a criação de um conselho de mobilidade e de mecanismos de consulta popular. A revisão dos contratos de concessão também é mencionada no documento de 63 páginas.

A tarifa zero, principal promessa de campanha do candidato, também é citada no texto, como uma forma de garantir o acesso à saúde, educação e lazer. Kleber Rosa também propõe a reativação das linhas de ônibus extintas e ferramentas de incentivo para que a população passe a dar preferência ao transporte coletivo em relação ao particular.

A ampliação de ciclofaixas e ciclovias, assim como o fomento do uso da bicicleta e da criação de cooperativas de entregadores, aparecem no plano, que ainda prevê a instalação de teleféricos, elevadores, escadas rolantes e planos inclinados.

Para reduzir a morte no trânsito, Kleber Rosa apresenta como propostas a realização de campanhas educativas e readequação de velocidade nas principais vias da cidade.

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| Foto: Divulgação | Ascom

Eslane Paixão (Unidade Popular)

A candidata Eslane Paixão (Unidade Popular) apresenta dez pontos para a área de mobilidade urbana. Entre as propostas, a redução da tarifa de transporte, com garantia de que não ultrapasse 5% do salário mínimo, a criação de uma empresa pública, tendo como objetivo a diminuição do uso dos carros particulares, a auditoria dos contratos de transporte de Salvador, passe livre para estudantes e desempregados, ampliação das ciclovias da cidade, municipalização das empresas que descumprirem as obrigações contratuais, regulamentação do transporte alternativo, realização de conferências municipais sobre o tema, e a instalação de uma comissão para criar uma empresa pública de aplicativo.

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| Foto: Olga Leiria | AG. A TARDE

Giovani Damico (PCB)

O candidato Giovani Damico (PCB) propõe, em seu documento chamado '21 Pontos para Salvador Mudar', a municipalização progressiva dos principais segmentos do setor, com o reforço das cooperativas, o passe-livre estudantil para estudantes, desempregados e pessoas que recebem menos de um salário mínimo, a tarifa zero aos domingos, e mudanças no sistema de integração de transportes.

A revisão da tarifa do transporte público também deve passar por revisão, sem ultrapassar 8% da renda mensal da população. A organização de ciclovias em bairros populares, assim como o uso das bicicletas como modais ofertados pelo poder público, e a revisão dos limites de velocidade nas vias, estão entre as propostas de Giovani, que ainda pretende aumentar as linhas de ônibus na região do Subúrbio Ferroviário e transformar o metrô e o VLT partes centrais do sistema da cidade.

Giovani Damico também apresenta a reorganização do transporte marítimo na sua plataforma de gestão.

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| Foto: Denisse Salazar | AG. A TARDE

Victor Marinho (PSTU)

No documento 'Um Programa Socialista para Salvador', Victor Marinho (PSTU) propõe o fim da concessão do transporte para a iniciativa privada, para assim executar a tarifa zero, outra proposta da sua plataforma. O candidato também indica que a tarifa gratuita seria garantido com os valores hoje usados para o subsídio da categoria.

A melhoria na integração entre o metrô e os bairros também é proposta pelo candidato, que também projeta a requalificação e ampliação das ciclovias. Victor Marinho também apresenta a criação do Conselho Popular de Mobilidade Pública.

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| Foto: Olga Leiria | AG. A TARDE

Silvano Alves (PCO)

O candidato Silvano Alves, que teve registro indeferido pela Justiça Eleitoral, não apresenta um programa de governo voltado para a capital, seguindo as diretrizes do documento divulgado pelo PCO, sua sigla, para as eleições de outubro. No texto, a legenda defende o transporte gratuito e a estatização total do setor.

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Tags:

Bruno Reis candidato eleições kleber rosa Mobilidade Política PREFEITURA Salvador

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