É A BAHIA!
Baianos são expectativas de medalhas nas Olimpíadas de Paris
Caribé, Ana Marcela e Valdenice devem ajudar Brasil em busca de recorde olímpico
Por Lincoln Oriaj
A expectativa por medalhas brasileiras é alta nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, e os atletas baianos prometem brilhar na competição. O nadador Guilherme Caribé, a maratonista aquática Ana Marcela Cunha e a canoísta Valdenice Conceição, estão entre as principais esperanças de medalha para o Brasil. A meta é superar o recorde de 21 medalhas conquistadas em Tóquio 2020.
Guilherme Caribé
Aos 21 anos, Guilherme Caribé vai estrear nas Olimpíadas após conquistar três medalhas de ouro nos jogos Pan-Americanos de Santiago, em 2023. "É uma preparação que vem sendo feita há anos e que agora fica mais específica, focando nos ajustes que precisam ser feitos visando a conquista de uma medalha. Farei o melhor possível para nadar bem cada etapa necessária para chegar nas finais e conquistar medalhas”, declarou o jovem atleta, que nasceu em Salvador.
Ana Marcela Cunha
A veterana Ana Marcela Cunha, de 32 anos, conquistou o ouro olímpico em Tóquio 2020 e vai a Paris em busca de mais uma conquista em sua carreira. “Não me sinto pressionada, sei que posso criar expectativas pelos meus resultados, não faltam títulos na minha carreira, mas ainda quero mais, quem sabe, outra medalha olímpica”, disse Ana Marcela, também natural da capital baiana.
Valdenice Conceição
A primeira mulher a representar o Brasil na canoagem de velocidade em uma Olimpíada é uma baiana. Valdenice Conceição, de 34 anos, nasceu em Itacaré, no sul da Bahia, mas vive e representa a cidade de Maraú, na Costa do Dendê. “É uma emoção muito grande, porque ser a primeira mulher e estar representando o Brasil nas Olimpíadas, no esporte que você tanto ama, isso é muito emocionante. É muita bagagem para representar tantas mulheres que lutaram por esse feito”, compartilhou Valdenice.
Dicas dos Medalhistas
O ex-nadador Edvaldo Valério, medalhista de bronze em Sydney 2000, e o pugilista Hebert Conceição, medalhista de ouro em Tóquio 2020, compartilharam suas experiências e conselhos para os atletas que estarão competindo em Paris.
“Eu acho que a Olimpíada é o sonho de qualquer atleta que pratica o esporte dito como amador, tirando o futebol. O fato de participar já é uma grande vitória diante da realidade do Brasil, competindo com grandes potências como Austrália, Japão, China, países muito mais evoluídos nesse sentido. E estar lá já coloca em condição de brigar por algo melhor, não somente participar, mas competir e quem sabe buscar uma medalha", disse Edvaldo Valério.
“Eu tive o privilégio de ir na minha primeira Olimpíada e trazer medalha, então eu posso falar que cada detalhe faz diferença, principalmente no momento mais importante que é quando você chega no país. Você tem que se privar de muitas coisas, se distanciar de tudo aquilo que não vai aproximar da medalha. Na Olimpíada você tem que focar, é sua vida inteira dedicada, então no momento mais especial, mais delicado que é quando você chega na vila, que faltam 10, 15 dias pro início, é onde você tem que se livrar de todas as suas distrações”, aconselhou Hebert Conceição.
Os Jogos Olímpicos de 2024, que serão realizados em Paris, na França, começarão no dia 26 de julho e se encerram em 11 de agosto. Ao todo, serão 19 dias de competições com mais de 205 países. A cerimônia de abertura será realizada ao ar livre, às margens do Rio Sena.
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