COPA DO MUNDO FEMININA
Com final eletrizante, Espanha vence Suécia e garante vaga na final
Pela primeira vez na história, as espanholas se tornaram finalistas do Mundial
Por Beatriz Amorim
Em busca da primeira vaga para a final da Copa do Mundo feminina 2023, Espanha e Suécia se enfrentaram na manhã desta terça-feira, 15, com direito a três gols nos últimos 10 minutos de jogo. As espanholas fizeram história e agora irão disputar a sua primeira final após vencerem a Suécia por 2x1.
Paraluello e Olga Carmona fizeram os gols a favor da Espanha, enquanto Bomqvist balançou as redes para as suecas. Com a vaga garantida para a grande final, a “Roja” enfrentará a vencedora do confronto entre Inglaterra e Austrália, que acontecerá na próxima quarta-feira, 16. Em caso de vitória na final, a Espanha se igualaria a Alemanha, sendo as únicas campeãs de Copas na modalidade masculina e feminina.
Além da partida eletrizante entre as equipes, Edina Alves, brasileira que comandou a semifinal, também foi destaque, se tornando, entre homens e mulheres, a árbitra com mais participações em jogos de Copa do Mundo, com oito jogos ao todo.
O jogo:
Em busca da primeira final da sua história, a Espanha iniciou a partida melhor do que as suas adversárias, colocando uma média de 67% na posse de bola. Apesar de ter, de forma predominante, a bola no pé, a Espanha não conseguiu criar chances reais para abrir o placar. A sua melhor chance veio aos pés de Carmona, que recebeu de fora da área e chutou ao canto direito do gol, tirando tinta da trave. As suecas, por sua vez, fizeram todo o primeiro tempo com a estratégia de contra-ataque e nas bolas áreas, principalmente de bola parada, quesito em que domina entre as seleções do Mundial. Ao fim do primeiro tempo, Fridolina Rolfö aproveitou um cruzamento para dentro da grande área e, de primeira, finalizou ao gol espanhol da goleira Cata Coll, que defendeu de forma firme. O chute da Rolfö abriu as estatísticas de finalização ao alvo da partida.
Na volta para o segundo tempo, a Suécia conseguiu segurar por mais tempo a bola no pé, incomodando a defesa espanhola. Com o passar dos minutos, a Espanha voltou ao domínio do primeiro tempo e segurou mais a bola, principalmente no campo ofensivo. Aos 70 minutos, em uma das oportunidades ofensivas dentro da área, Paralluelo, que tinha acabado de entrar, ficou com a sobra em uma dividida e cruzou para Redondo, que estava dentro da pequena área, a espanhola, de frente para o gol, chutou para fora e perdeu uma grande chance de abrir o placar, assustando a defesa sueca. Dito isso, aos 81 minutos de jogo, Hermoso cruzou da esquerda, a bola desviou na defesa e sobrou para Salma Paralluelo, mesma protagonista das quartas de final, que finalizou no cantinho direito do gol defendido por Musóvic, dessa vez, a sueca não conseguiu chegar na bola. 1x0 Espanha.
Na base do desespero, a Suécia, precisando do resultado, levou a bola para o seu campo ofensivo e Lina Hurting que tinha acabado de entrar, aproveitou o cruzamento e cabeceou aos pés de Rebecka Blomqvist, que bateu chapado quase de voleio no cantinho superior, sem chances para a goleira Cata Coll.
No momento em que o psicológico das espanholas poderia estar abalado causado pelo empate ao fim do jogo, a resposta de “hoje não” veio 1 minuto depois. Após descolar um escanteio pelo lado esquerdo, Olga Carmona recebeu na entrada da área, soltou o pé e acertou um incrível chute no canto superior direito. 2x1 para a Espanha. Garantindo vaga para a final.
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