Jornalista morto na Copa sofreu rompimento de aneurisma, diz viúva

O jornalista americano Grant Wahl, morto aos 49 anos durante a cobertura da Copa do Mundo no Catar, sofreu o rompimento de um aneurisma da aorta. A informação foi divulgada pela viúva, Celine Gounder, nesta quarta-feira, 14.

Segundo ela, este foi o resultado de uma autópsia realizada pelo Instituto Médico Legal de Nova York. Ela afirmou que Grant não sabia da existência do aneurisma.

“Grant morreu devido à ruptura de um aneurisma da aorta ascendente não detectado e de crescimento lento com hemopericárdio”, disse Celine, em comunicado divulgado no site do marido.

Ela explicou ainda que o rompimento pode ter sido causado por um trauma instantes antes do falecimento. Ela descartou que o jornalista tenha morrido vítima da Covid-19.

"A pressão no peito que ele sentiu pouco antes de sua morte pode ter representado os sintomas iniciais. Nenhuma quantidade de RCP ou choques o teria salvado. Sua morte não teve relação com a COVID. Sua morte não teve relação com a situação vacinal. Não havia nada nefasto sobre sua morte".

Dias antes de morrer, o jornalista afirmou que seu corpo havia "quebrado" devido as três semanas com pouco sono, muito estresse e trabalho.

"O que foi um resfriado nos últimos 10 dias se transformou em algo mais severo na noite do jogo EUA-Holanda , e pude sentir a parte superior do meu peito assumir um novo nível de pressão e desconforto".

Celine afirmou que um serviço memorial para Grant está sendo planejado.