ELIMINATÓRIAS DA COPA DO MUNDO
"É o Brasil, sabemos o que significa" Diz Scaloni sobre clássico
Treinador da Argentina prepara mudanças para enfrentar a Seleção Brasileira nesta terça-feira
Por AFP
O técnico da Argentina, Lionel Scaloni, antecipou que fará alterações na seleção 'albiceleste' que enfrentará o Brasil na terça-feira pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026, após a derrota da última quinta-feira para o Uruguai por 2 a 0.
"Já decidi o time, mas ainda não contei aos jogadores. Di María tem chances de estar lá, assim como seus companheiros. Vamos fazer mudanças, mas não muitas. Se há mudanças, o que vai haver, não será por questão de desempenho", alertou o técnico da seleção tricampeã mundial.
Embora Scaloni não tenha confirmado a formação, é provável que Di María substitua Nicolás González em uma ponta, ou a chance de colocar Leandro Paredes no meio-campo, e deixar Lionel Messi no ataque ao lado de Lautaro Martínez ou Julián Álvarez.
Sobre a situação do Brasil, que ocupa um incômodo quinto lugar nas Eliminatórias, e que vem de duas derrotas consecutivas, o técnico considerou que "é relativo dizer que vem abalado, fez um bom jogo contra a Colômbia até os 76 minutos O resultado é enganoso. O Brasil tem um bom nível".
"São seleções grandes, não importa como venham, têm que partir para cima e vencer. O momento da equipe não vai mudar, o treinador tem uma forma de jogar, que não vai mudar. Nunca se sabe se é um momento bom ou ruim, é o Brasil e sabemos o que significa", comentou.
Sobre os desfalques importantes na seleção brasileira, como os lesionados Neymar e Vinicius Junior, o treinador argentino considerou que "eles têm substitutos. Se olharmos para equipe que dizem que vai jogar, são todos jogadores de alto nível, jovens, rápidos, com experiência em times importantes e com certeza o seu treinador terá algo preparado devido à falta de destaques".
A Albiceleste volta ao Maracanã dois anos depois de vencer a Copa América-2021 no estádio, mas o treinador alertou que "é sempre preciso pensar no presente. É um clássico, é o Brasil, em seu campo. Tem um tempero especial e é bom lembrar que da Copa América para cá, muita coisa aconteceu, foram dois anos e meio, e os jogadores são outros".
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