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Bahia comemora 93 anos e torcida espera mudança de patamar

Portal A TARDE conversou com ídolos que parabenizaram o Tricolor

Publicado segunda-feira, 01 de janeiro de 2024 às 07:00 h | Autor: Lincoln Oriaj
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Aniversariante do dia, o Esporte Clube Bahia completa 93 anos nesta segunda-feira, 1, com a esperança de dias melhores após lutar até a última rodada contra o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro na temporada 2023.

Fundado em 1º de janeiro de 1931, por antigos integrantes da Associação Atlética da Bahia e do Club Bahiano de Tênis, que resolveram acabar com seus departamentos de futebol. Após discussões sobre o possível nome e as cores da equipe, uma assembleia realizada no primeiro dia de 1931 aprovou os estatutos e elegeu a primeira diretoria do clube.

No início, jogadores da Associação Atlética da Bahia e do Club Bahiano de Tênis, que protagonizavam a maior rivalidade do Estado na época, formaram o elenco da equipe. No primeiro jogo oficial, venceu o Ypiranga, seu primeiro rival, por 2 a 0.

Logo em seu ano de fundação, o Bahia se tornou campeão baiano com duas rodadas de antecedência. Os resultados conquistados com menos de um ano lhe renderam um slogan usado até os dias atuais: “Nasceu para vencer”.

As maiores conquistas do Bahia são os Campeonatos Brasileiros de 1959, sobre o Santos de Pelé e Pepe, e de 1988, diante do Internacional, em pleno Beira-Rio. O Tricolor também tem 50 títulos estaduais e levantou o troféu da Copa do Nordeste em quatro oportunidades.

Parabéns dos ídolos

Preto Casagrande, ex-jogador, auxiliar e treinador do Bahia, relembrou o período em que chegou no clube sob desconfiança dos torcedores e desejou que 2024 seja de melhores resultados em campo.

“Aquele inimigo que virou paquera, que virou namoro, e que depois teve um casamento muito feliz nos anos que nós estivemos juntos. Tive títulos memoráveis com a camisa do Tricolor. Confesso que no início foi uma relação bastante complicada pelo fato de eu ter jogado no rival, mas depois que os torcedores perceberam que eu faria tudo possível para defender com honra e dignidade as cores do Tricolor, me aceitaram e perceberam o quanto seria interessante a minha passagem e a minha relação com o clube”, lembrou Preto.

“Acho que todos nós esperamos um ano de muita conquista, de muita evolução, principalmente por saber que o clube agora está em outro patamar, tem agora uma parceria de um grupo que tem um know-how invejável a nível mundial e que a gente entende que o ano de 2023 foi muito complicado, muito difícil, mas acho que também foi de aprendizado e de entendimento. O importante é ter a torcida que o Bahia tem, acho que nenhum clube do Grupo City tem a torcida que o Bahia tem, e acho que o ano 2023 serviu para eles entenderem isso e para a gente ter a esperança que em 2024 eles coloquem em prática tudo aquilo que eles prometeram e aquilo que o torcedor criou como expectativa”, complementou o ídolo do Esquadrão.

Marcelo Ramos, sexto maior artilheiro da história do Bahia com 128 gols, conversou com o Portal A TARDE e expressou toda a sua gratidão pelo clube que o revelou para o futebol. Ele felicitou o clube nesta data especial com um recado todo especial.

“Amor e gratidão pelo clube que me revelou. Uma história maravilhosa de muitos gols. Então, eu só tenho a agradecer e dizer que eu sou apaixonado por esse clube. Procurei fazer sempre o melhor e, graças a Deus, deu tudo certo. Maior orgulho de fazer parte dessa história gigantesca e de estar entre os maiores artilheiros. Quero desejar os parabéns e que seja um ano melhor em termos de resultado. Hoje nós temos uma condição bem melhor do que era na minha época, mas a torcida, até hoje quando eu saio na rua, é um reconhecimento muito grande. Bora Bahia! Bahia está na minha vida, Bahia é minha história e é o meu orgulho”, declarou Marcelo Ramos.

Já o ex-goleiro Emerson Ferretti, que recentemente foi eleito presidente da Associação Civil do Esporte Clube Bahia, lembrou de suas conquistas pelo Tricolor e citou o fato de estar presente no museu do clube como parte da história.

“A relação com o Bahia é uma relação de amor. Foi o clube que eu mais joguei profissionalmente. Foi o clube em que houve uma identificação muito grande com a torcida. No Bahia eu conquistei a minha maior conquista individual, que foi a bola de prata, ser o melhor goleiro do Brasil em 2001, jogando pelo clube. Inclusive, é um troféu que está no museu do clube, junto com o par de luvas que eu usei na final da Copa do Nordeste 2001. Foram seis anos dedicados ao Bahia e sempre considerado como um dos grandes goleiros da história”, contou Emerson Ferretti ao Portal A TARDE.

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