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NOVES FORA?

Com ataque pouco efetivo, Tricolor precisa achar o caminho do gol

Dentre as estratégias, Bahia precisa pensar em atuar sem centroavante

Patrick Levi

Por Patrick Levi

05/09/2023 - 2:00 h
Artilheiro do Bahia em 2023, Everaldo atravessa má fase 
há muito tempo
Artilheiro do Bahia em 2023, Everaldo atravessa má fase há muito tempo -

Não existe gol feio, feio é não fazer gol. Seguindo essa máxima clássica do lendário Dadá Maravilha, a torcida do Tricolor de Aço não está nada feliz com o desempenho ofensivo do clube no Brasileirão. Em 22 partidas disputadas, a equipe foi às redes apenas 23 vezes. De acordo com essa marca, não é preciso ser um grande conhecedor do esporte para perceber que isso é característica de um ataque que se mostra inofensivo e que pouco incomoda as defesas adversárias.

De fato, os números dos atacantes do Bahia nada convencem o público, e o treinador Renato Paiva precisa, o quanto antes, repensar a estratégia ofensiva do time para que seus jogadores achem o caminho do gol, principalmente nos ‘jogos de seis pontos’.

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Números desagradáveis

Pela Série A, curiosamente, o atacante do Esquadrão que mais balançou as redes é justamente o mais criticado pelos adeptos. Everaldo fez apenas três gols em 19 jogos na competição, mas mesmo assim está à frente dos seus companheiros de função.

Na última partida, contra o Vasco, na Fonte Nova, na mesma proporção que o camisa 9 perdia gols, a torcida perdia a paciência. O lance mais marcante n foi em jogada que ocorreu aos 10 minutos da segunda etapa. Em bola enfiada por Thaciano, Everaldo recebeu sem marcação, ficou cara a cara com o goleiro, tentou o drible, mas não conseguiu concluir o lance – que viria a ser anulado por impedimento.

O substituto direto do atacante vem sendo Vinícius Mingotti. Nas redes sociais, o jogador é também um dos mais criticados do elenco pelos torcedores. Na atual temporada do Brasileirão, Mingotti estufou as redes somente duas vezes. É preciso pontuar, no entanto, que em 13 jogos ele foi titular em apenas sete. A média dele, hoje, é de aproximadamente 1 gol a cada 286 minutos em campo.

Mingotti jogou 13 jogos pelo Esquadrão; foi titular em sete
Mingotti jogou 13 jogos pelo Esquadrão; foi titular em sete | Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia / Divulgação

Como resolver?

Essa resposta, teoricamente, quem tem (ou deveria ter) é o comandante português. Mesmo que seja necessário dar minutagem a jogadores para que eles eventualmente se afinem com a dinâmica de jogo cada vez mais e melhorem seu desempenho, é sabido que em campeonato de pontos corridos as rodadas finais chegam mais rápido do que parece; portanto, permanecer insistindo em determinadas escolhas que não estão dando o resultado esperado pode custar caro ao final do torneio.

Dito isto, é válido levantar o que Paiva pode fazer para transformar o volume ofensivo – que realmente tem o Bahia – em gols. O próprio treinador falou sobre essa questão em entrevista coletiva concedida após o término da partida do último domingo. “É trabalhar naquilo que eu entendo que vêm sendo os pecados da equipe: na finalização, que não faz o gol, e no último passe, que não entra na zona de finalização. Temos que trabalhar em cima disso, na decisão, no posicional”, disse.

Mas, além de falar em que o time precisa melhorar, que é evidente, é importante apontar o ‘como’. Uma das opções, talvez, seja a escolha pelo ‘falso 9’. Esse jogador pode ser Luciano Juba, ex-Sport, que teve minutos em campo na última partida e, na atual temporada, tem números expressivos. Em 52 partidas, Juba alcançou a marca de 20 gols e 18 assistências – 38 participações diretas em gols.

Para o jogador fazer a função no comando do ataque, entretanto, vai depender muito dos seus desempenhos nos treinamentos, segundo o professor Paiva. “Juba pode jogar pela esquerda, pode jogar atrás do nove, vamos ver o que vai ser em função das dinâmicas do jogo e do treino. Em função de como ele vai entender nossa forma de jogar”, afirmou o técnico.

Falta o 9

Com o fechamento da última janela de transferências, veio para a torcida tricolor a chateação de não ter vindo um camisa 9 de referência – que seria o papel de Everaldo, mas ele já não estava dando conta do recado. Um centroavante com o peso que Gilberto teve no clube era o esperado, sobretudo com a ‘Era City’, mas, infelizmente para os torcedores, uma negociação desse tipo não aconteceu.

Hoje, é difícil dizer, ao observar a ineficiência do time em marcar gols, que quem desejava um outro jogador com essas características no elenco do Tricolor não tinha razões para isso.

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Bahia Brasileirão Dadá Maravilha Esquadrão de Aço Everaldo Gilberto Luciano Juba Renato Paiva Vinicius Mingotti

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