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17/06/2024 às 7:00 • Atualizada em 17/06/2024 às 7:39 - há XX semanas | Autor: Téo Mazzoni

ENTREVISTA

Ferretti promete anunciar novos esportes do Bahia no 2º semestre

Presidente da associação concedeu exclusiva ao A TARDE e falou sobre desafios no comando do clube

Emerson Ferretti concedeu entrevista exclusiva ao Portal A TARDE na sede da Associação do Bahia
Emerson Ferretti concedeu entrevista exclusiva ao Portal A TARDE na sede da Associação do Bahia -
Emerson Ferretti concedeu entrevista exclusiva ao Portal A TARDE na sede da Associação do Bahia
Emerson Ferretti concedeu entrevista exclusiva ao Portal A TARDE na sede da Associação do Bahia | Foto: Shirley Stolze | Ag. A TARDE

Apesar da escassez de títulos após fracassar no Campeonato Baiano e Copa do Nordeste, o primeiro semestre do Esquadrão em 2024 tem encantado o torcedor tricolor. Unindo bom desempenho e resultados positivos nas principais competições nacionais do país, faz um grande início de Campeonato Brasileiro, e passou de fase na Copa do Brasil. No que diz respeito ao futebol, o Bahia está muito bem sob o comando do Grupo City. Entretanto, uma dúvida segue assolando o torcedor tricolor: como anda a Associação?

Sócio minoritário, detentor de 10% do clube, a Associação do Esporte Clube Bahia é gerida por Emerson Ferretti, ex-jogador do Esquadrão, eleito como presidente em dezembro de 2023, assumindo a responsabilidade de comandar os projetos associativos, que não possuem ligação com o futebol.

No cargo há sete meses, mas sem grandes anúncios até aqui - o que tem gerado cobranças da torcida -, Emerson Ferretti concedeu entrevista exclusiva ao Portal A TARDE, sanando os principais questionamentos do torcedor a respeito de sua atuação à frente da presidência do Bahia.

Dentre as principais dúvidas sobre a Associação, existe uma que é muito cobrada e sempre deixa a torcida tricolor aguçada: o projeto Bahia Olímpico, anunciado pelo dirigente em sua campanha eleitoral. Durante a conversa, o presidente do clube afirmou, com exclusividade ao Portal A TARDE, que revelações deverão ser feitas no segundo semestre do ano.

‘’Se a gente afirmar qualquer coisa neste momento, nós corremos o risco de, no meio do caminho, precisar dar explicações. Toda modalidade implementada, requer, inicialmente, um estudo de viabilidade, principalmente econômico e de infraestrutura de equipamentos olímpicos, que o Bahia não tem ainda. A fase de estudos, viabilidade e captação de recursos ainda permanece, para que a gente possa escolher as modalidades. Nós já temos modalidades que sabemos que vamos implementar, mas a gente ainda não pode afirmar porque ainda não demos início. Acredito que no segundo semestre já teremos como anunciar todas as modalidades que vamos trabalhar nesta primeira fase, mas posso adiantar que dentro das modalidades coletivas, optamos pelo Basquete, frente ao vôlei. Já estamos trabalhando para implementar o basquete tradicional e o 3x3, que eu acho que tem tudo a ver com a nossa cidade”, garantiu Ferretti.

Confira a entrevista completa com Emerson Ferretti

Emerson Ferretti concedeu entrevista exclusiva ao Portal A TARDE na quinta-feira,  6.
Emerson Ferretti concedeu entrevista exclusiva ao Portal A TARDE na quinta-feira, 6. | Foto: Shirley Stolze | Ag. A TARDE

Como é o seu dia a dia à frente da Associação do Bahia? Quais são suas principais responsabilidades e desafios?

“O nosso movimento inicial foi entender o tamanho que ficou a associação, após passar o seu principal ativo, que era o futebol, para a SAF. Entender como funcionaria a nossa relação com a SAF, e também organizar o clube, que hoje não tem mais o objeto de desejo de todos os torcedores: o futebol. Quer dizer, tem 10%, é sócio, mas é minoritário.

Os primeiros dois/três meses foram para entender o tamanho do Bahia, e, paralelo a isso, começamos a dar os primeiros passos em relação aos projetos que foram anunciados na campanha, principalmente do ‘Bahia Olímpico’. Os primeiros movimentos foram feitos em dezembro. É um projeto ambicioso e grandioso, que logicamente não vai sair do papel do dia para a noite”.

A implementação de esportes olímpicos requer investimento substancial. Como a Associação do Bahia está levantando fundos para apoiar essas modalidades e promover a participação dos atletas?

“A associação tem uma receita bastante limitada, porque todas as receitas que o clube tinha foram transferidas para a SAF, e por isso a importância do sócio entender que deve permanecer associado, e sempre buscar atrair novos sócios para potencializar a receita.

Todos os projetos vão ser feitos via captação de recursos públicos, através de leis de incentivo, tanto municipais, estaduais e federais, mas também de patrocínios diretos. É extremamente necessária a conversa com todos as entidades das três esferas, mas também com a iniciativa privada, para abraçar esse projeto”. 

Imagem ilustrativa da imagem Ferretti promete anunciar novos esportes do Bahia no 2º semestre
| Foto: Shirley Stolze | Ag. A TARDE

Como a Associação do Bahia mantém seus sócios ativos e engajados? Quais estratégias são implementadas para garantir uma participação contínua da comunidade?

“Fazer a torcida do Bahia entender que estar associado a associação é importante porque nós somos a voz do torcedor dentro da SAF, que é hoje, uma empresa privada. Nós levamos todas as demandas da torcida para o Grupo City, com o intuito de discutir os assuntos. Atuamos com um papel importante para que o torcedor se sinta representado.

Isso por si só já é muito valioso, mas com a implementação das modalidades olímpicas, nós vamos poder oferecer tudo que o Bahia SAF oferece aos sócios: acesso garantido em jogos e eventos esportivos; produtos e descontos nos produtos. Assim como a rede de benefícios que a associação oferece. Todas as vantagens que o sócio da SAF possui, nós também teremos aqui na associação, a partir do momento que a gente conseguir materializar o projeto do ‘Bahia Olímpico’. Além, claro, da participação política dentro do clube, que no momento, é o que nós podemos oferecer.

Em pouco tempo, teremos os mesmos benefícios que o Sócio Esquadrão tem para o futebol, só que voltado para as modalidades olimpicas."

Quais são os planos da Associação para expandir e desenvolver os esportes olímpicos na região?

“O primeiro passo é ter o nosso centro de treinamentos. Temos uma parceria com a Prefeitura para que isso se torne realidade. A gente precisa primeiro ter a nossa casa para depois podermos desenvolver as modalidades.

Tendo a nossa casa, primeiramente nós vamos atuar no social, atraindo os jovens para praticar as modalidades oferecidas pelo Bahia Olímpico. Para além do trabalho social que nós vamos fazer, que vai beneficiar as comunidades, isso já vai servir para que a gente possa garimpar possíveis atletas e talentos, para poder desenvolvê-los.

É um projeto muito ambicioso, que tem que ser feito com calma,

Emerson Ferretti - Presidente do Bahia

Nós também queremos ter atletas referências, que já são premiados. Nós temos conversado muito com Hebert Conceição (Boxe), Ana Marcela (Nadadora) e Ricardo Santos (Vôlei de Praia) para que caso eles não sejam nossos atletas do clube, ao menos eles estejam presentes, sendo embaixadores deste projeto, agindo como referência para esses jovens. São atletas que já chegaram no topo, nós também queremos essas referências para o alto rendimento o quanto antes.

É um projeto muito ambicioso, como eu falei no início, que tem que ser feito com calma, para não ser atropelado e os resultados perdurem por muitos anos, sendo um projeto definitivo do Bahia, que dê continuidade, mesmo quando o Emerson não foi mais o presidente da Associação. Queremos que o Bahia seja uma referência olímpica na região nordeste".

No futuro, caso a Associação obtenha êxito na implementação do basquete no projeto 'Bahia Olímpico', existe a intenção de ingressar nas grandes ligas, a exemplo da NBB (Novo Basquete Brasil)?

“Nós pensamos em chegar no topo. Não só pensamos em participar, como pensamos em competir em alto nível, para disputar títulos. Primeiramente precisamos da segurança financeira, mas o objetivo é chegar lá e ter o basquete do Bahia disputando a NBB no novo ginásio que vai ser construído na cidade (Arena Multiuso), que vai ser nossa casa. Nosso sonho é ver o ginásio lotado com a torcida do Bahia apoiando a equipe de basquete. 

E digo mais, no nosso projeto olímpico, o sonho é ver, nas Olimpíadas de Los Angeles, atletas formados pelo Esporte Clube Bahia subirem no pódio.

O Rally será uma das nossas modalidades. O Bahia já teve uma equipe há alguns anos atrás, que na verdade não era uma equipe do Bahia, mas era uma parceria. O Rally vai ser uma das primeiras modalidades anunciadas para este primeiro momento”.

Projeto da Arena Multiuso, que será construída pela prefeitura de Salvador e receberá eventos esportivos
Projeto da Arena Multiuso, que será construída pela prefeitura de Salvador e receberá eventos esportivos | Foto: Divulgação

Como funciona a atuação do presidente da Associação do Esporte Clube Bahia na cadeira do conselho da SAF?

“A gente acompanha muito de perto o futebol, até porque nós somos sócios, minoritários, mas somos donos também, e temos uma relação muito amistosa com o Grupo City. Todas as vezes que nós sentimos a necessidade de estarmos presente, discutir com o grupo e levar demandas do torcedor, a gente senta com eles e somos sempre muito bem recebidos, então existe uma relação muito tranquila, além de haver uma confiança no trabalho que está sendo realizado por parte do Grupo City.

Estamos muito tranquilos com o que estamos vendo, logicamente que atentos e fiscalizando, principalmente no que se refere às obrigações assumidas pelo Grupo City contratualmente. Até agora o conglomerado tem cumprido rigorosamente tudo que foi estabelecido na assinatura do contrato, e dentro do futebol, todas as preocupações nós sentamos, conversamos e tiramos as dúvidas do torcedor. Logicamente que as decisões finais sempre são deles, já que são sócios majoritários, mas a gente leva o nosso posicionamento, de uma forma muito tranquila, principalmente com muito diálogo.

Nós não atuamos falando o tempo todo na imprensa sobre o futebol e a torcida às vezes demanda isso, mas não é mais o papel do presidente ser o porta-voz do futebol, como sempre foi. Pelo modelo de negócio atual, o porta-voz seria o Diretor de Futebol (Cadu Santoro), só que o Grupo City trabalha de uma forma discreta, então você vê que ele não está toda hora na imprensa falando, porque é a forma do Grupo City trabalhar. A torcida do Bahia vai ter que entender, e que às vezes ela sente falta da comunicação do clube, mais direta, mas é a nova forma”.

*sob supervisão do editor Daniel Genonadio

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