SÉRIE B
Guto exalta a torcida após Bahia vencer o Sport em "jogo parelho"
Treinador ainda comentou a instabilidade do Tricolor em jogos fora de casa
Como esperado, o clássico nordestino contra o Sport pela Série B do Campeonato Brasileiro não foi nada fácil para o Bahia. Em casa, o Tricolor se impôs, mas viu o rival ter as chances mais claras de gol. O triunfo só veio aos 33 minutos do segundo tempo, com um belo gol do atacante Vitor Jacaré, que saiu do banco, no pior momento do time, para voltar a decidir uma partida.
A vitória em um jogo direto entre as equipes do G4 da Série B manteve o Bahia na vice-liderança da competição e ainda levou o Tricolor a abrir 5 pontos para o Grêmio, primeiro time fora da zona de acesso para a primeira divisão. Ainda na noite da última quarta-feira, 8, o técnico do Esquadrão, Guto Ferreira, comentou a partida e lembrou o jogo anterior contra o Criciúma.
"Eu acho que o jogo mais difícil foi o jogo do Criciúma. No segundo tempo parecia que tudo estava arrasado, mas nós conseguimos resolver tudo em 45 minutos com um jogador a menos. A diferença é que hoje nós fizemos uma partida mais parelha, contra uma equipe que conseguiu surpreender, mas não concluiu bem. Então temos essa confiança para seguir firme e forte. Foi um jogo parelho", disse o treinador, em entrevista coletiva.
Mesmo em um horário ruim em meio da semana, o Tricolor contou com o apoio de quase 28 mil pessoas na Arena Fonte Nova. Contando as últimas duas partidas, o estádio recebeu 60 mil pessoas em um espaço de cinco dias. Guto Ferreira reconheceu o auxílio e exaltou a torcida.
"Acho que a equipe se superou, como a equipe vem jogando aqui. Hoje eu vi coisas aqui dentro que há muito tempo eu não via. Desde a Copa do Nordeste de 2017 que eu não via a torcida do Bahia com tanta energia", falou.
Com o apoio da sua torcida, o Bahia tem 100% de aproveitamento jogando na Arena Fonte Nova pela Série B, com seis vitórias em seis jogos disputados. O grande problema do Tricolor é quando atua longe de Salvador. Em cinco partidas tem uma vitória, um empate e três derrotas. A instabilidade é uma cobrança feita ao treinador, que reconheceu o problema, apesar de se isentar.
"A gente espera que a equipe possa ter o comportamento que a equipe vem tendo aqui dentro. Se você pegar histórico nosso, nas equipes que a gente transitou e montou na sequência, isso não aconteceu. Em 2017 nós ganhamos uma sequência de jogos fora e ninguém fala nada. Esse ano ganhamos fora de casa, poucas, mas passa pelo nosso meio campo, por essa questão de força e de como o adversário vem. Vamos trabalhar para melhorar isso", analisou Guto Ferreira.
O próximo jogo do Bahia é justamente fora de casa, contra o Operário, no próximo sábado, 11, no Paraná. O adversário faz campanha sólida e tenta se aproximar do G4.
"Nós abrimos cinco pontos do 5º colocado e quatro pontos do 4º. A gente vai ter um jogo dificílimo, o Operário é muito forte dentro de casa. Nós temos poucos dias de recuperação, uma viagem longa, uma logística complicada. Nós temos algumas peças e vamos tentar montar um time competitivo com as peças que temos", analisou o treinador do Bahia.
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