DEVER CUMPRIDO?
Vitor Ferraz fala sobre mandatos cumpridos no Bahia: "Período intenso"
Vitor Ferraz foi vice-presidente do Esporte Clube Bahia durante os últimos seis anos
Por Téo Mazzoni
Vitor Ferraz, agora oficialmente ex-vice presidente do Esquadrão, marcou presença na Solenidade de Posse da Associação do Esporte Clube Bahia, que empossou Emerson Ferretti como presidente do clube, durante o triênio de 2024 a 2026, nesta segunda-feira, 18, na Arena Fonte Nova. O gestor ainda seguirá à frente do clube até o final de dezembro, quando acaba oficialmente o mandato, ao lado de Guilherme Bellintani.
Durante o evento, Ferraz conversou com exclusividade ao Portal A TARDE a respeito das dificuldades de gerir um clube como o Bahia: “Foi um período intenso, onde a gente passou por muitas coisas ao longo desses seis anos. Estávamos no caminho certo, levando o clube a marca de 50 mil sócios e estruturando o Bahia para dar um novo 'salto', com um CT de última geração, robustez financeira e com as dívidas em processo avançado de equacionamento, mas aí veio um evento calamitoso, a pandemia, que abalou de forma significativa a nossa organização”.
“Deixando a modéstia um pouco de lado, talvez tivesse sido pior se nós não estivéssemos lá. Nós tínhamos estruturado o clube para passar de R$ 200 milhões de orçamento, extrapolar a casa dos 50 mil sócios, e em um período de apenas quatro meses, praticamente regredimos dois anos, voltando para a casa dos 15 mil sócios ”, pontuou Ferraz.
Ainda durante a entrevista, Ferraz lamentou o rebaixamento do Esporte Clube Bahia em 2021: “Nós conseguimos sobreviver em 2020, mas em 2021 veio o rebaixamento, que tem um pano de fundo muito complexo, e um dia nós vamos poder falar sobre isso de maneira mais detalhada. No entanto, aconteceu, e é importante dizer que nós erramos também, afinal, a responsabilidade era nossa”.
Ao final da conversa, a reportagem do Portal A TARDE questionou Ferraz sobre sua primeira ausência em grupos políticos do Bahia desde a democratização do clube, em 2013: “A política cansa, não é fácil. Tenho 10 anos trabalhando no clube, claro, já vivia no ambiente político do Bahia antes disso, mas é preciso entender os ciclos da vida e saber o momento de virar cada chave. Então, eu entendi que nesse contexto, era o momento de oxigenar, e deixar pessoas novas cumprirem as missões”.
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