PRA FERVER AS ARQUIBANCADAS
Vitor Ferraz projeta volta de torcida mista: “Há um clamor"
Vice-presidente do Bahia, Vitor Ferraz, vislumbra amadurecimento do tema após audiência pública
Os tempos passados dos clássicos entre Bahia e Vitória foram marcados pela presença da rivalidade das torcidas organizadas juntas e ‘misturadas’ dentro dos estádios. Contudo, desde janeiro de 2018, os clássicos acontecem com torcida única, seja na Arena Fonte Nova, seja no Estádio Manoel Barradas (Barradão).
Com a projeção da volta das duas torcidas nos jogos, a Comissão do Desporto, Paradesporto e Lazer da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), promoveu, nesta quarta-feira (13), uma audiência pública sobre o tema. Quem esteve presente foi o vice-presidente do Esquadrão de Aço, Vitor Ferraz. Em entrevista ao Grupo A TARDE, ele avaliou a iniciativa como essencial.
Para o gestor, existe um clamor das torcidas para esse cenário. Além disso, Ferraz mencionou que o clube tem o intuito de colaborar e participar visando a possibilidade de amadurecimento da discussão com as autoridades competentes.
“Sabemos que há um clamor das torcidas para que possam retomar a plenitude da participação nos nossos clássicos. É importante ter nesse debate Ministério Público, a Polícia Militar, para que eles, do ponto de vista técnico, nos indiquem se hoje enxergam condição de ter o retorno das duas torcidas no principal clássico do nosso estádio. O Bahia como um ator importante nesse processo não pode ficar de fora desse debate, nosso intuito é colaborar e participar aqui para que a gente tenha um debate amplo e rico, e que possibilite o amadurecimento desse tema”, analisou Vitor Ferraz.
Sobre a atuação do MP-BA, Ferraz mencionou que a mudança do fator torcida única se passa pela avaliação dos riscos. Segundo ele, a partir da posição fundamentada e sugestiva do órgão, as entidades e organizações têm o papel de avaliar a fundo a situação.
“Tem o papel de avaliar os riscos e os problemas inerentes à situação, e fazer a recomendação para cada órgão que tenha responsabilidade pela realização dos eventos (...) É importante que o próprio Ministério Público traga a sua visão sobre o tema se conseguimos evoluir em medidas de segurança necessárias para que, eventualmente, haja uma mudança nesse direcionamento”, acrescentou.
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