"A Série B é difícil", diz Léo Condé após derrota do Vitória
Treinador admite queda no condicionamento da equipe diante do Criciúma

O Vitória não é mais o líder da Série B. Após derrota de 1 a 0 para o Criciúma, na noite deste domingo, 11, o Rubro-Negro foi ultrapassado pelo Novorizontino, que assumiu o topo da tabela. Mesmo com o Barradão lotado, o time comandado por Léo Condé não conseguiu mostrar poder ofensivo em sua terceira derrota na competição.
Em entrevista coletiva após a partida, o treinador rubro-negro admitiu uma queda no condicionamento físico da equipe e disse que todas as equipes na Série B passam por esse momento.
“Não é um privilégio só do Vitória, todas as equipes passam por isso. Das equipes no bloco de cima, a maioria sofreu. A Série B é difícil. Tivemos uma série de viagens desgastantes. Não é desculpa, mas acaba comprometendo. É aproveitar esse período que vamos ter agora. A parte física caímos um pouco. É aproveitar bem, assim como os 30 dias antes da competição”, afirmou o treinador.
Um dos destaques do Vitória nesta Série B, Osvaldo fez um jogo ruim diante do Criciúma e Condé, quando questionado, afirmou que a oscilação é normal nesse tipo de competição.
“O Osvaldo vem mantendo regularidade positiva na equipe e tem 36 anos. Acaba se desgastando muito. A gente gostaria de recuperar ele, mas como ele tem sido um jogador importante, temos usado ele bastante. Isso é normal neste tipo de competição, com oscilação da equipe e individualmente. Os adversários fazem estudo e acabam neutralizando as principais peças”, justificou o técnico.
Para tentar melhorar a parte física do elenco, Léo Condé terá 15 dias até o próximo compromisso do Vitória, contra o Guarani. A partida da 13ª rodada da Série B está marcada para o dia 25 de junho, após a parada da data Fifa. Suspenso, o zagueiro Camutanga é desfalque.
“Em relação ao próximo jogo, vamos ter 15 dias de trabalho e preparação. Temos outros atletas em condição de substituir o Camutanga. A saída de Zeca foi opção tática, levamos Wellington Nem para lá. O Railan tem ultrapassagem maior que o Zeca”, explicou Condé.