DE SAÍDA
Gringos do Vitória não fazem parte dos planos e podem deixar o clube
Colombiano Tréllez e argentino Diego Torres treinam separados do elenco
Por Lincoln Oriaj
A situação para os gringos no Vitória não está legal. O colombiano Tréllez e o argentino Diego Torres não fazem parte dos planos da comissão técnica do Rubro-Negro para a sequência da temporada e treinam separados do restante do elenco.
Artilheiro do Vitória na Série B ao lado de Wagner Leonardo e Léo Gamalho, com quatro gols, Santiago Tréllez tem um salário considerado alto para ficar como a quarta opção para o ataque. O técnico Léo Condé tem utilizado Léo Gamalho, Welder e Osvaldo improvisado como centroavante. Além disso, a chegada de Iury Castilho, que já estreou com gol, dificultou ainda mais a situação do centroavante.
A “Capivara colombiana”, como é chamado pelos torcedores, foi sondado pelo São Bernardo, da Série C, mas a intenção do atleta é cumprir o contrato, que vai até novembro de 2023.
“O clube quer rescindir meu contrato, essa é a verdade. Jogando muito ou pouco, eu quero ficar. Falei com todo o staff do clube desde que cheguei e renovei que meu objetivo é devolver o Vitória para a Série A. Quero ficar aqui para cumprir esse objetivo”, disse o atacante em entrevista ao ge.
Já o meia Diego Torres, que atuou em apenas cinco jogos nesta Série B, todas saindo do banco, é outro que não está nos planos do técnico Léo Condé. O argentino recebeu propostas do CRB, onde jogou de 2020 a 2022, e do Amazonas, líder da Série C, mas até o momento, não manifestou interesse de deixar o Vitória.
Já foi
Outro gringo que fazia parte do elenco do Vitória, mas rescindiu o contrato de empréstimo com o clube foi o atacante Nicolás Dibble. O uruguaio chegou no início do ano emprestado pelo Plaza Colonia, do Uruguai, mas se lesionou e terminou nem sendo utilizado na Série B.
A rescisão foi um pedido do atleta, que decidiu voltar para o país natal para ficar perto da família. Além de voltar a ver sua filha, de cinco anos, o jogador perdeu seu sobrinho Benjamin, de 14 anos, em um acidente de carro há um ano atrás e sentiu que a irmã precisava de apoio.
“Eu estava no Brasil, no Vitória, e rescindi porque estava jogando pouco e tive uma lesão. Também não via muito a minha filha, aconteceu a situação com o meu sobrinho e senti que a família e a minha irmã precisavam de mim aqui, estando mais perto”, disse o uruguaio em entrevista ao El País.
O jogador, que ainda está vinculado ao Plaza Colonia, chegou a acertar com um time da Guatemala, mas ele optou por não ir por causa da distância. A opção para Dibble é ficar no clube e ajudá-lo a permanecer na primeira divisão uruguaia, mas ele entende que a situação financeira do clube é complicada e vai aguardar para decidir seu futuro.
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