Vitória tenta reverter bloqueio de R$ 2 milhões por dívidas | A TARDE
Atarde > Esportes > E.C.Vitória

Vitória tenta reverter bloqueio de R$ 2 milhões por dívidas

Clube teria deixado de pagar parcelas do Acordo Global durante a gestão de Paulo Carneiro

Publicado quinta-feira, 24 de março de 2022 às 17:57 h | Atualizado em 24/03/2022, 18:01 | Autor: Da Redação
Ação foi movida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT)
Ação foi movida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) -

O Vitória se manifestou nesta quinta-feira, 24, após as informações de penhora que bloqueou o valor da premiação conquistado pelo clube na Copa do Brasil. A ação foi movida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e a diretoria rubro-negra tenta reverter a situação. 

>>Leia mais notícias sobre o Vitória

De acordo com o clube, a medida implica que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) créditos do Vitória até o limite de R$ 2 milhões para cobrir parcelas não quitadas do Acordo Global firmado com credores trabalhistas. O resultado positivo sobre o Glória-RS, no Barradão, rendeu o equivalente a R$ 1,9 milhões aos cofres do time baiano. 

Celebrado em 2006, o Acordo Global possui a finalidade de impedir a penhora de ativos financeiros do clube, tendo em vista a existência de elevadas dívidas já àquela época. O Vitória teria que fazer aportes mensais para pagamento aos credores e a renovação era feita periodicamente.

"O acordo foi cumprido durante anos, mediante aportes mensais e reajustados anualmente, sendo que a partir do ano de 2021 estava previsto o reajuste das parcelas mensais para R$200 mil. Diante do descenso do Vitória para a Série B, a gestão anterior, presidida pelo Sr. Paulo Carneiro, renegociou com o TRT a manutenção das parcelas mensais, reduzindo-as para R$100 mil, comprometendo-se, ainda, a fazer dois aportes semestrais de R$600 mil", explicou o clube.

Devido ao agravamento da situação financeira do clube, principalmente por conta da pandemia, o Vitória deixou de pagar as parcelas mensais e, também, não pagou uma das parcelas intermediárias  de R$ 600 mil.

A dívida acumulada, acrescida da multa de 50% prevista no Acordo Global e mais juros e correção monetária, atinge o valor aproximado de R$2 milhões.

Por fim, a nota publicada pelo clube que a atual administração está empenhada em manter as contas de despesas correntes adimplidas, assim como regularizar o Acordo Global. 

Publicações relacionadas