FALA, PRESIDA
Fábio Mota diz que afastamento de Ednaldo é "um movimento político"
Presidente do Vitória concedeu entrevista exclusiva ao Portal A TARDE
Por João Grassi

O presidente do Vitória, Fábio Mota, comentou o afastamento do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, nesta quinta-feira, 15. Em entrevista exclusiva ao Portal A TARDE, o dirigente rubro-negro criticou a decisão.
De acordo com Mota, o afastamento de Ednaldo se trata de um "movimento político" que ele espera ser revertido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
"Movimento político de pessoas que há muito tempo ficaram fora do futebol, que agora estão tentando voltar pelo tapetão. Ednaldo foi reeleito por unanimidade. Espero que esse incidente seja resolvido logo e se recorra para Brasília, para que seja devolvido o mandato a quem legitimamente foi eleito", pontuou o presidente do Vitória.
Leia Também:
Ainda de acordo com dirigente rubro-negro, Ednaldo tem apoio de todos os clubes das principais divisões do futebol brasileiro e das federações estaduais.
"Todos os clubes do Brasil votaram nele, ele foi eleito por unanimidade. Ele teve voto de todos da Série B, todos da Série A e de todas as federações. É a primeira vez na história do Brasil que o presidente da CBF tem unanimidade dos votos", afirmou.
Afastamento de Ednaldo
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o baiano Ednaldo Rodrigues, foi afastado do cargo nesta quinta-feira, 15. A decisão foi determinada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
Ainda conforme a decisão, o vice-presidente Fernando Sarney assume o comando da entidade e vira interventor, com a responsabilidade de convocar novas eleições para a presidência.

A motivação para o afastamento de Ednaldo seria uma polêmica envolvendo uma falsificação de assinatura. Ex-vice presidente da CBF, Antônio Carlos Nunes de Lima, conhecido como Coronel Nunes, teria assinado um documento que validava o acordo que manteve Rodrigues no poder em 2022.
De acordo com o portal ge.globo, dois pedidos foram feitos ao STF na semana passada para saída de Ednaldo. O argumento da deputada Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ) e do próprio Fernando Sarney era de que foi falsificada a assinatura do Coronel Nunes.
O acordo citado por eles, assinado por cinco dirigentes, encerrou a ação questionando o processo eleitoral da CBF, que permitiu o pleito que em março manteve Ednaldo Rodrigues na presidência.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Siga nossas redes