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Facções criminosas usam apostas esportivas para lavar dinheiro, diz PF

Ações criminosas ocorreram em alguns estados brasileiros

Por Da Redação

23/06/2024 - 12:12 h | Atualizada em 23/06/2024 - 12:56
PF em ação no Ceará
PF em ação no Ceará -

Investigações da Polícia Federal apontam que facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), e líderes do jogo do bicho, estão disputando fatias de apostas esportivas em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Mato Grosso do Sul e Rondônia. A meta das organizações e aumentar os lucros de atividades ilícitas através das bets.

Legalizadas no país desde 2018 e com processo de regulamentação em andamento em 2024, as bets têm sido usadas para crimes, como homicídios, incêndios e até ataques em casas de apostas, de acorro com o jornal "O Globo".

A Polícia Federal prendeu dois parentes de Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, líder do PCC, devido o envolvimento da facção com casas de apostas no estado do Ceará. Segundo as investigações, o sobrinho de Marcola fazia anúncios da plataforma Fourbet em suas redes sociais. Foram encontrados documentos ligados a transações financeiras durante a prisão de Francisca Alves da Silva, cunhada de Marcola.

Segundo a PF, o quarteto foi indiciado por organização criminosa e prática de lavagem de dinheiro através de plataformas de apostas. Foi mapeado o valor de R$ 301 milhões movimentados nas contas bancárias de mais de 20 pessoas investigadas. O valor pode ser maior, pois não foi levantado o total de dinheiro lavado.

No Ceará, o PCC disputa o controle de casas de apostas com CV. Em 2021, chefes do CV proibiamr empresas como a Loteria Fort e a Fourbet de operar em sua área de influência. As bets também se tornaram um alvo da máfia que domina o jogo do bicho e as máquinas caça-níquel no Rio de Janeiro. O bicheiro Rogério Andrade investe desde 2020, de acordo com um email enviado a um de seus funcionários, encontrado pelo Ministério Público.

Já em Rondônia, a PF identificou que o gerente de um site de apostas lavava dinheiro oriundo do tráfico de drogas do CV em oito estados brasileiros. Segundo o inquérito, o dinheiro era injetado na Rondo Esportes, de Leandro Blumer, e depois retornava aos próprios membros da quadrilha no formato de “prêmios”.

A casa chegou a pagar quase R$ 13 milhões a apostadores em apenas uma semana em seu maior movimento. A PF, através de uma das investigações, apurou que uma carga de 126kg de cocaína gerou pagamentos de R$ 1,1 milhão feitos à quadrilha.

O dinheiro investido na Rondo Esportes, que foi patrocinadora um time de futebol profissional e que até teve a abertura de uma filial no Mato Grosso, que acabou suspensa pela Justiça.

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Tags:

apostas esportivas crimes organizados Facções criminosas lavagem de dinheiro polícia federal regulamentação de apostas

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