DISPENSADO
Filho do goleiro Bruno se destacava pegando pênaltis no Athletico
Bruninho foi dispensado do Furacão por mau comportamento na escola e nas aulas de inglês
Por Da Redação

Dispensado das categorias de base do Athletico Paranaense, o filho do goleiro Bruno vinha se destacando no clube debaixo das traves. Ele teria tido o contrato rescindido com o Furacão por conta de problemas comportamentais na escola e também nas aulas de inglês no CT do Caju.
Mesmo com apenas 14 anos, Bruninho já ganhava fama dentro do clube, inclusive, como bom pegador de pênaltis. No ano passado, por exemplo, o garoto defendeu duas cobranças diante do Juventude para levar o Furacão às semifinais do Sul-Brasileiro BG Prime Sub-13, além de outra, que se tem registro, contra o Cruzeiro.
Em entrevista concedida à RedeTV, no início do ano, o adolescente de 14 anos contou que a escolha pela mesma posição do pai foi apenas coincidência. "Eu estava jogando em uma escolinha. Um goleiro toda hora não podia ir para o treino e eu falei: 'deixa que eu vou'. E estou aí até hoje".
Assista:
Bruninho, filho do ex-goleiro Bruno, pegou dois pênaltis hoje na classificação do Athletico na BG Prime. Bruninho joga no time sub-13 do CAP. pic.twitter.com/TyNQ1D5V6I
— Monique Vilela (@Monivilela) September 14, 2023
O jovem goleiro assinou seu primeiro contrato profissional no mesmo dia em que sua mãe completaria 39 anos. Recentemente, pela Copa Voltaço sub-14, que terminou no mês passado, Bruninho também foi escolhido como o melhor goleiro da competição.
Atualmente, o adolescente vive com a avó materna Sônia em Curitiba. Apesar do nome, ele não quer ser relacionado de forma nenhuma com o pai, que foi condenado em 2013 a mais de 20 anos de prisão pelo assassinato e ocultação de cadáver da modelo Eliza Samúdio, mãe de Bruninho.
O goleiro foi considerado o mandante do crime, enquanto Eliza desapareceu em 2010, sendo que o corpo dela nunca foi encontrado. Em 2017, a Justiça decidiu reduzir a pena em 18 meses. Já em 2019, após completar oito anos e dez meses na cadeira, o goleiro conseguiu progressão para o regime semiaberto. Em janeiro de 2023, entrou em liberdade condicional.
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