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Flamengo critica sintético e clubes respondem com nota conjunta

Palmeiras, Athletico, Atlético-MG, Botafogo e Chapecoense unem forças para rebater críticas

Redação

Por Redação

11/12/2025 - 12:00 h
Nota conjunta afirma que críticas ao sintético simplificam debate complexo sobre a qualidade dos gramados
Nota conjunta afirma que críticas ao sintético simplificam debate complexo sobre a qualidade dos gramados -

Os debates sobre o uso de gramados sintéticos no futebol brasileiro ganharam novo capítulo após a divulgação de um documento enviado pelo Flamengo à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no qual o clube carioca defende a padronização dos campos e propõe o fim do piso artificial até 2027.

A manifestação provocou reação imediata de cinco clubes que utilizam o gramado sintético em seus estádios: Palmeiras, Athletico-PR, Atlético-MG, Botafogo e Chapecoense, que assinaram uma nota conjunta em defesa da tecnologia.

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Na resposta, os clubes afirmam que a discussão tem sido tratada de forma distorcida e que a crítica ao sintético parte de uma “narrativa simplificada, injusta e tecnicamente equivocada”. Eles também argumentam que, hoje, não existe qualquer padronização entre campos no país e reforçam que um gramado artificial de alta performance “supera” campos naturais em más condições, como os vistos em boa parte dos estádios brasileiros.

Outro ponto enfatizado pelos clubes é a ausência de comprovação científica sobre o aumento de lesões em gramados sintéticos modernos. “Não há qualquer estudo científico conclusivo que comprove aumento de lesões provocado pelos gramados sintéticos modernos”, diz o documento.

A nota conjunta ainda defende que o debate sobre qualidade dos gramados é importante, mas deve ser conduzido com base em informação e responsabilidade, não em versões distorcidas. “O tema da qualidade dos gramados é legítimo, saudável e necessário. Porém, deve ser conduzido com responsabilidade, dados objetivos e conhecimento técnico, e não com narrativas que distorcem a realidade”, completam.

O movimento de defesa do sintético ocorre após a repercussão da proposta do Flamengo, que também refletiu numa troca de farpas entre a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, e o mandatário rubro-negro, Luiz Eduardo Baptista, o BAP.

No documento enviado à CBF, o Flamengo sustenta que países campeões da Copa do Mundo não permitem o uso de “grama de plástico”, além de citar “vários estudos que demonstram claro indicativo que esse tipo de superfície é prejudicial à saúde”.

O Rubro-Negro reforça ainda que grandes jogadores, entre eles Neymar, já se posicionaram contra o piso artificial e propõe uma transição obrigatória para os campos naturais até 2027 (Série A) e 2028 (Série B). Durante o período de adaptação, o clube defende padrões mínimos para quem utiliza o sintético.

O Flamengo também cobra regulamentação nacional, afirmando que atualmente não existe qualquer norma que estabeleça padrões técnicos para qualidade dos gramados — sejam eles naturais ou sintéticos — no futebol brasileiro. O clube sugere que a CBF adote critérios semelhantes aos aplicados por Fifa e Uefa.

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Confira a íntegra da nota dos clubes que defendem o sintético:

"Diante das recentes declarações públicas sobre a utilização de gramados sintéticos no futebol brasileiro, Athletico Paranaense, Atlético, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras reafirmam sua posição em defesa dessa tecnologia, adotada de forma responsável, regulamentada e alinhada às melhores práticas internacionais.

Em primeiro lugar, é imprescindível reconhecer que não existe padronização de gramados no Brasil. Ignorar esse fato e direcionar críticas exclusivamente aos gramados sintéticos reduz um debate complexo a uma narrativa simplificada, injusta e tecnicamente equivocada.

Também reiteramos que um gramado sintético de alta performance supera, em diversos aspectos, os campos naturais em más condições presentes em parte significativa dos estádios do país.

É igualmente importante esclarecer que não há qualquer estudo científico conclusivo que comprove aumento de lesões provocado pelos gramados sintéticos modernos.

O tema da qualidade dos gramados é legítimo, saudável e necessário. Porém, deve ser conduzido com responsabilidade, dados objetivos e conhecimento técnico, e não com narrativas que distorcem a realidade, desinformam o público e desconsideram a complexidade do assunto.

Athletico Paranaense — Atlético — Botafogo — Chapecoense — Palmeiras".

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