GOLPE
Grupo que aplicava golpes desviou quase R$ 1 milhão de jogadores
Gabigol e Walter Kannemann são uma das vítimas do grupo
Por Redação

Uma operação contra uma organização criminosa investigada por falsificar documentos de jogadores de futebol para aplicar golpe financeiros, foi deflagrada pela Polícia Civil do Paraná (PCPR), nesta terça-feira, 24. De acordo com a investigação, entre as vítimas do grupo estão Gabriel Barbosa, o Gabigol, do Cruzeiro, e o argentino Walter Kannemann, do Grêmio.
Conforme a polícia, as próprias instituições fizeram denúncias ao perceberem as falsificações. A investigação aponta também que os suspeitos tiveram acesso a valores das vítimas e chegaram a faturar R$ 1,2 milhões e que com a fraude, os criminosos conseguiram desviar R$ 938 mil apenas de salários do jogador Gabigol.
Dois mandados de prisão temporária e cinco mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Curitiba e em Almirante Tamandaré, cidade da região metropolitana da capital paranaense.
A ação também está sendo deflagrada pela Polícia Civil de Rondônia nesta terça-feira. A investigação aponta que o mesmo grupo atuaria na região. São cumpridos outros mandados em Porto Velho (RO), Cuiabá (MT) e Lábrea (AM).
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A operação, batizada de "Falso 9", tem o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Os atletas, vítimas do grupo criminoso, ainda não se manifestaram.

O esquema
Conforme a PCPR, o grupo teria falsificado documentos para abrir contas bancárias em nome dos dois jogadores, Gabigol e Kannemann. Em seguida, os criminosos faziam pedido de portabilidade dos salários, que passavam a cair nas contas abertas e controladas pelos golpistas.
A polícia apontou que, assim que os recursos eram transferidos para as contas, os golpistas rapidamente executavam diversas transações, além de saques e compras, para pulverizar os o dinheiro e dificultar a recuperação.
De acordo com a investigação, os golpistas movimentaram mais de R$ 1 milhão em nome de terceiros e que parte significativa dos valores beneficiou pessoas localizadas em Porto Velho e Cuiabá. Até o momento, a polícia conseguiu recuperar R$ 135 mil.
Segundo a polícia, as ordens de prisão são por crimes de estelionato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
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