POUCO PÚBLICO?
Ingressos caros? Dorival comenta espaços vazios na Fonte Nova
Seleção brasileira empatou por 1 a 1 com o Uruguai
Por Redação
Após o frustrante empate por 1 a 1 entre Brasil e Uruguai pela 12ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo, o técnico Dorival Jr. concedeu entrevista coletiva na sala de imprensa da Arena Fonte Nova. Ele reconheceu que o público foi aquém e disse que o time canarinho se dedicou pelo resultado positivo aos que se fizeram presentes.
"Desconheço isso (ingressos caros). Não tenho como falar alguma coisa. Vi que uma faixa do estádio não tinha público. Imaginei que teria acontecido algum problema. Mas não tenho como falar isso. Gostaria de ver o estádio totalmente tomado pelos torcedores. Mas tentamos deixar tudo pelos que compareceram, pelo resultado que todos queriam e gostariam de presenciar", comentou.
Conforme a CBF, cerca de 41 mil torcedores estiveram na Arena Fonte Nova acompanhando o jogo. No entanto, o setor intermediário do estádio tinha muitos lugares vazios e nas redes sociais o público oficial foi questionado.
Sobre o jogo
Dorival Júnior fez seu resumo da partida. Apesar do resultado em casa, ele crê que a equipe segue evoluindo em relação ao trabalho.
"O trabalho vem melhorando a cada momento. Percebo isso em todas colocações dos jogadores. Essas últimas duas partidas tivemos um bom volume, poderíamos ter uma sorte melhor, um gol a mais daria a chance de finalizarmos este ano na segunda posição. Acho que muitas coisas mudaram. Estamos num caminho, queremos o resultado, estamos próximos que isso aconteça, mas temos que ter paciência para encontrar a equipe ideal, uma que passe mais confiança ao torcedor", declarou Dorival.
"Tivemos volume, oportunidades, mas não concluímos da maneira ideal. Pela forma que nós atuamos desde o primeiro tempo, nós aguardávamos um resultado diferente. Tivemos a paciência na primeira etapa de buscar os passes certos, mesmo com uma marcação consistente. Trabalhamos em cima disso. Mas jogamos com aproximação, mas o que faltou foi nos momentos finais as infiltrações para ter definições de maneira direta", complementou.
O treinador ainda reconheceu a força do Uruguai, contudo entende que seleção brasileira pressionou, teve mais volume de jogo e teve dificuldade na finalização das jogadas.
"Eu concordo que precisamos ser mais diretos e incisivos. Jogamos contra uma equipe altamente qualificada e segura defensivamente. A equipe do Uruguai é a que mais rouba bolas com pouco tempo que seu adversário está com elas nos pés. Eles levam cinco a seis segundos para roubar a bola. Hoje eles tiveram que balançar o tempo todo. Não sei o que houve com o Darwin, talvez saiu pelo desgaste de ter que correr atrás de nós. Sei que ainda não estamos da forma ideal, mas estamos melhorando, tenho certeza. O que está nos faltando é isso [definição de jogadas]".
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