APÓS POLÊMICAS
Joel Jota desiste de ser padrinho da delegação olímpica
Ex-atleta e coach foi acusado de "vender o que não é"
Por Da Redação
O ex-atleta de natação Joel Jota desistiu de ser padrinho da delegação olímpica do Comitê Olímpico Brasileiro. O coach foi acusado de vender "o que não é". Em seu site oficial, o treinador e palestrante diz que foi "considerado um dos nadadores mais rápidos do mundo" e que fez parte da seleção brasileira.
“Apesar de ter ficado muito feliz pelo convite, cheguei à conclusão que será melhor pra mim e minha família que eu não participe mais como padrinho da delegação brasileiro em Paris. Foi um dia desgastante, porém, uma coisa eu percebi: o meu amor pelo esporte segue inabalável”, publicou Joel no Instagram.
Leia mais
>> Série B começa nesta sexta-feira com três partidas; confira
Joel disse também que o padrinho escolhido pelo COB tem a função de apoiar a delegação. Ele citou outros escolhidos que não têm relação com o esporte, como a atriz Larissa Manoela e o cantor Wesley Safadão. Ele diz que atuou como atleta profissional por 15 anos. ”Neste período conquistei diversas medalhas em várias competições, porém, nunca consegui um índice olímpico”, completou.
Por meio das redes sociais, a ex-nadadora Joanna Maranhão se manifestou afirmando que Joel Jota conta mentiras sobre alguns feitos da carreira, alegando que o coach "vende o que não é". “Nem eu quando fui finalista olímpica tinha essa autoestima”, afirmou.
“Nem o medalhista olímpico Bruno Fratus já teve essa audácia. Jamais, e eu repito, jamais se venda em troca de likes e engajamento. Tudo tem limite, inclusive marketing”, disparou o medalhista olímpico Bruno Fratus, que conquistou o bronze em Tóquio 2020.
Joanna afirmou que esteve na seleção brasileira durante 15 anos e nunca viu Joel participar das atividades da equipe principal. “Entrei na Seleção Brasileira absoluta em 2002 e parei de nadar em 2017. Joel nunca esteve na equipe principal. A esposa dele (Larissa Cieslak, ex-nadadora) esteve no Pan Americano de 2007, 2011 e salvo engano algum Pan Pacífico”, lembrou.
“Nenhum dos dois chegou perto de índice para Jogos Olímpicos. Repito: isso NÃO é um problema. O problema está na mentira. Não existe problema algum em não ter chegado a Seleção ou não ser atleta de ponta. A questão aqui, é que esse cidadão vende o que não foi. E vou além, ele não é psicólogo“, completou.
Ao longo dos 15 anos de carreira, Joel Jota disputou algumas edições do Campeonato Mundial com a seleção brasileira. Em Durban, na África do Sul, ele conquistou a sétima posição na final dos 50 metros nado livre. Competições em piscinas classificadas como curtas não são olímpicas.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes