MANDADO CUMPRIDO
Jogador do Atlético-GO é quinto alvo de operação que investiga apostas
Operação Penalidade Máxima II foi deflagrada nesta terça-feira, 18
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) cumpriu nesta terça-feira, 18, em Goianira, na Região Metropolitana de Goiânia, um mandado de busca e apreensão na casa do lateral-esquerdo Moraes Júnior, do Atlético Goianiense.
Alvo da Operação Penalidade Máxima II, que investiga envolvimento de jogadores com apostadores, Moraes atuou no ano passado pelo Juventude.
Pesa contra o lateral-esquerdo e outros quatro jogadores que atuaram na Série A do Campeonato Brasileiro do ano passado acusações de receber cartões amarelos de propósito para beneficiar apostadores em troca de pagamento.
O advogado de Moraes, Tiago Lenoir, afirmou que seu cliente não está envolvido em nenhuma operação de manipulação e que nunca prejudicou ninguém.
Atual clube do lateral-esquerdo, o Atlético Goianiense informou em nota que apoia a operação e defende que culpados sejam responsabilizados, mas ponderou que os julgamentos não devem ser precipitados para não causar injustiças. Com informações do jornal O Popular, de Goiânia.
Entenda o caso
O Ministério Público de Goiás (MPGO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI), deflagrou nesta terça-feira,18, a Operação Penalidade Máxima II, visando à obtenção de novos vestígios da atuação de organização criminosa especializada na manipulação de resultados esportivos de jogos de futebol profissional - inclusive do Brasileirão Série A.
Há suspeitas de que o grupo criminoso tenha concretamente atuado em pelo menos 5 jogos da Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2022, bem como em 5 partidas de campeonatos estaduais, entre eles, os campeonatos goiano, gaúcho, mato-grossense e paulista, todos deste ano.
Os mandados estão sendo cumpridos em Goianira (GO), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Pelotas (RS), Santa Maria (RS), Erechim (RS), Chapecó (SC), Tubarão (SC), Bragança Paulista (SP), Guarulhos (SP), Santo André (SP), Santana do Parnaíba (SP), Santos (SP), Taubaté (SP) e Presidente Venceslau (SP).
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Os Gaecos dos Estados de Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, o Cyber Gaeco do MP de São Paulo e o Centro de Inteligência do MP do Rio de Janeiro, além das Polícias Militar, Civil e Penal de Goiás, dão apoio ao cumprimento das diligências.
Este é o desdobramento da Operação Penalidade Máxima, deflagrada em fevereiro de 2023, a qual resultou no oferecimento de denúncia, já recebida pelo Poder Judiciário, com imputação dos crimes de integrar organização criminosa e corrupção em âmbito desportivo.
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