FLAMENGO
MP pede e Bruno Henrique pode virar réu também por estelionato
Jogador e irmão já são acusados pelo crime de fraude esportiva
Por João Grassi

Após se tornarem réus por fraude esportiva, o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, e seu irmão, Wander Pinto Júnior, estão na mira do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O órgão recorreu para ampliar as acusações e incluir o crime de estelionato no processo contra eles.
Acusado de levar um cartão amarelo propositalmente em uma partida contra o Santos no Brasileirão de 2023, Bruno Henrique teria agido para beneficiar uma aposta esportiva feita por Wander à respeito de uma possível advertência contra o irmão.
Caso sejam de fato condenados pelo crime de fraude esportiva, Bruno e Wander podem pegar entre dois e seis anos de reclusão. Com o pedido do MPDFT de incluir estelionato, a pena pode ser ainda mais grave para os irmãos.
Em julho, o juiz Fernando Brandini Barbagalo aceitou parte da denúncia apresentada pelo órgão, mantendo a acusação por fraude esportiva contra Bruno Henrique, o irmão e seis pessoas, mas descartou o estelionato. Na decisão, Barbagalo rejeitou o pedido de fiança de R$ 2 milhões para o atacante.
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Relembre o caso
De acordo com promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), Bruno Henrique foi incentivado pelo irmão, Wander Pinto, a forçar deliberadamente um cartão amarelo na derrota do Flamengo por 2 a 1 para o Santos, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2023, em jogo realizado na Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília.
No documento emitido pelo MP, os promotores ressaltaram que, após ser comunicado por Bruno Henrique sobre o cartão, Wander Pinto avisou para familiares. Conforme a Polícia Federal (PF), o último contato do atacante foi uma ligação com o irmão às vésperas da partida.
Um amigo do irmão do atleta ainda espalhou a notícia para um grupo de apostadores, que apostaram na advertência e ganharam, já que ele foi realmente amarelado pelo árbitro Rafael Rodrigo Klein.
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