DO GRÃO À BARRA
Chocolate baiano “melhor do mundo” vira sensação na Fenagro
Ceplac mostra a jornada do cacau e encanta público

Por Jair Mendonça Jr

O estande que conta a história do chocolate, desde o plantio à barra, da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), é um dos mais disputados pelas crianças e jovens que vistam a 34ª edição da Feira Nacional da Agropecuária (Fenagro 2025), que acontece no Parque de Exposições de Salvador até o próximo domingo, 7.
A Ceplac, uma organização do governo federal vinculada ao Ministério da Agricultura, é responsável pela pesquisa e desenvolvimento do cacau no Brasil. "Hoje, a gente trabalha com foco em cima da produção, com o cacau de alta produtividade, que é o cacau denominado Cacau 500", disse Elivaldo Souza, relações públicas da Ceplac.
O foco da Ceplac, segundo Elivaldo, não parou na amêndoa. A organização teve um papel decisivo no incentivo à verticalização, ou seja, na transformação do produtor de cacau em produtor de chocolate. “Quando agricultores solicitaram apoio para produzir seu próprio chocolate, a Ceplac assumiu a missão de ensinar as técnicas de fabricação”, afirma.

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O segredo, segundo a instituição, é seguir as normas técnicas, garantir uma boa fermentação e destacar o terroir (sabor único que o ambiente confere ao cacau). Conforme Souza, a Ceplac determinou padrões de 50% a 70% de teor de cacau, mas uma formulação em particular ganhou destaque:
"O chocolate de 56,6% foi o que mais aderiu à sociedade, com crianças, adolescentes e idosos. Ele é um amargo ponderado, e hoje eu digo: é o melhor do mundo," afirma Elivaldo Souza.
Cidade baiana referência em produção de cacau

A região sul da Bahia, especialmente Ilhéus, é uma das maiores produtoras de cacau do Brasil. O prefeito de Ilhéus, Valderico Júnior (UNIÃO), destacou o impacto positivo do chocolate na economia e no turismo da cidade.
Valderico enfatizou a excelência da matéria-prima de Ilhéus, destacando que a amêndoa de cacau da cidade já foi premiada várias vezes como a melhor do mundo para chocolate, inclusive no Salão de Paris.
“Esse reconhecimento impulsionou o surgimento de mais de 60 pequenas indústrias de chocolate na cidade. Essas indústrias movimentam a economia local, gerando emprego e renda”, disse o prefeito.
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