Ex-professora do ensino médio evita prisão após sexo com aluno
Mulher de 25 anos teve relação sexual com adolescente, em sua casa, enquanto marido tinha viajado para caçar.
Uma ex-professora do ensino médio condenada por fazer sexo com um aluno de 17 anos, nos Estados Unidos, não irá cumprir pena na prisão. A sessão que definiu a sentença da mulher, na corte da cidade de Spokane, em Washington, ocorreu na quinta-feira, 28.
De acordo com informações do jornal New York Post, McKenna Kindred, de 25 anos, que estava livre sob fiança desde sua prisão em 2022, foi sentenciada a dois anos de condicional além de pagar U$ 700 em multas e taxas e ser registrada como criminosa sexual por 10 anos.
Ainda de acordo com a publicação norte-americana, Kindred, que lecionava na Escola Central Valley, cidade de Spokane, estado de Washington, declarou-se culpada de má conduta sexual com menor de idade em segundo grau e comunicação com menor para propósitos imorais.
O relacionamento da professora com o aluno de 17 anos começou em junho de 2022, quando o menor descobriu a conta de Instagram de Kindred e os dois começaram a trocar mensagens. No mês de novembro daquele ano, Kindred e o aluno tiveram relações sexuais na casa dela, enquanto o marido da professora tinha viajado para caçar.
Após rumores sobre os dois começarem a se espalhar na escola, tanto Kindred quanto o adolescente negaram qualquer envolvimento entre eles. Uma investigação sobre o comportamento de Kindred, no entanto, foi iniciada, levando os detetives a conversarem com o adolescente, que confessou ter enviado mensagens para a professora e trocado vídeos inapropriados com ela. Ele então confessou ter contatado a Kindred pelo instagram e feito sexo com a professora na casa dela.
A investigação ainda descobriu que Kindred enviou diversas mensagens de teor sexual para o adolescente. Os detetives apreenderam o celular do menor e encontraram selfies de Kindred e do aluno, mas não acharam nenhuma foto de natureza sexual.
Em dezembro de 2022, durante as investigações, o distrito escolar suspendeu Kindred, antes dela se demitir, em 2023.
A mãe da vítima alegou que Kindred teria começado a assediar seu filho quando ele tinha 16 anos e que suas ações constituíam abuso de poder.
“Eu quase não dormi por diversas semanas, com medo da retaliação física que poderia vitimizar meu filho, após McKenna o envolver em seus assuntos matrimoniais”, disse Ashley Beckley durante seu depoimento à Justiça.
Beckley também alegou que as ações de Kindred tornaram impossível que seu filho concluísse a escola no campus, afetando seu bem-estar social, emocional e acadêmico. “Uma luz que ele tinha se apagou”, disse.
Na audiência da última quinta-feira, Kindred pediu desculpas ao adolescente e à família dele, reconhecendo a dor que causou.
“Eu sei que este último ano foi incrivelmente difícil para todos os envolvidos. Como resultado de minhas ações, eu perdi minha carreira, amizades valiosas, liberdades e decepcionei diversas pessoas que confiavam em mim”, disse a professora à Justiça.
“Minha saúde mental também foi significantemente afetada por esse evento. Eu estou profundamente envergonhada da dor que causei”, concluiu a professora.