MUNDO
Facção reinvindica ataque que matou candidato à presidência no Equador
Fernando Villavicencio foi morto com três tiros na cabeça após sair de um encontro político na cidade de Quito
Por Da Redação
A facção criminosa Los Lobos reivindicou o ataque que matou Fernando Villavicencio, candidato à presidência no Equador. A facção é considerada a segunda maior do país e tem envolvimento com tráfico internacional de cocaína e, recentemente, foi responsável por uma violenta rebelião que deixou 43 mortos em um presídio.
Em vídeo publicado na rede social X (antigo Twitter), um grupo de homens encapuzados e armados assume a responsabilidade pela morte de Villavicencio. Eles também ameaçam outros políticos, inclusive a presidenciável Jan Topic.
>> Após assassinato de candidato, Equador está em estado de emergência
Fernando Villavicencio foi morto com três tiros na cabeça após sair de um encontro político na cidade de Quito, nesta quarta-feira, 9. Pessoas que estavam no encontro de campanha ouviram disparos e então notaram que a vítima caiu no chão.
Villavicencio apareceu em 5º lugar em uma pesquisa publicada pelo "El Universo" na terça-feira.
Na segunda-feira, funcionários do Conselho Nacional Eleitoral afirmaram que estavam recebendo ameaças de morte --a presidente da instituição, Diana Atamaint, foi quem fez o alerta.
O Equador enfrenta, nos últimos anos, a violência ligada ao narcotráfico, que, durante o processo eleitoral, resultou na morte de um prefeito e um candidato a deputado, além de ameaças a um candidato à presidência.
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