TENSÃO
Guerra na Ucrânia completa um ano e ameaça cenário global
Conflito já teria mais de 300 mil mortes e deixa futuro geopolítico do mundo em xeque
A guerra na Ucrânia completa um ano nesta sexta-feira, 24, sem que haja uma previsão para a resolução do conflito. Com a permanência das tensões, os Estados Unidos chegaram a enviar um comunicado para que seus cidadãos deixem a Rússia imediatamente, com a justificativa do risco dos mesmos sofrerem violações no âmbito dos direitos humanos.
O conflito tem gerado preocupação global, por envolver a Rússia, que tem potência militar e nuclear, contra o regime político e econômico ucraniano. O presidente russo Vladimir Putin ordenou a invasão do leste da Ucrânia no dia 24 de fevereiro de 2022, após o presidente Volodymyr Zelensky fazer a aproximação e expressar o desejo de aproximação com a Otan, algo visto como uma ameaça para a independência dos russos, segundo Putin.
De lá para cá, bombardeios contra edifícios e estruturas de infraestrutura ocorrem a todo o momento na Ucrânia, com um saldo de milhares de mortes até o momento. Zelensky declarou lei marcial em todo o país. E Sirenes de ataque aéreo passaram a ser ouvidas em toda a Ucrânia na maior parte do dia.
De acordo com dados levantados pelo exército da Noruega e divulgados no último domingo, 19, o conflito já deixou mais de 300 mil mortos sendo 180 mil do exército russo, 100 mil do lado ucraniano e 30 mil civis.
A guerra de informações e o jogo político por apoio também passaram a tomar conta dos noticiários, em especial com relação à violação de direitos humanos por parte de militares e possibilidade de acordos políticos que trariam um impacto direto para o desfecho da guerra na região.
Em encontro recente com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no último dia 9, o líder norte-americano tentou convencer o presidente Lula (PT) a apoiar a Ucrânia no conflito.
Zelensky, inclusive, tem cobrado posição dos países que são contra o conflito em solo ucraniano e a proteção dos membros de blocos importantes como a Otan.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes