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Julgados por corrupção, Blatter e Platini são absolvidos na Suíça

Os 2 eram investigados pelos crimes de suborno, fraude e lavagem de dinheiro

Publicado sábado, 09 de julho de 2022 às 12:16 h | Atualizado em 09/07/2022, 12:40 | Autor: Da Redação
Platini e Blatter eram investigados por comandar desvio de 2 milhões de francos suíços da Federação Internacional de Futebol Associado
Platini e Blatter eram investigados por comandar desvio de 2 milhões de francos suíços da Federação Internacional de Futebol Associado -

O ex-presidente da Fifa Joseph Blatter e o ex-presidente da Uefa Michael Platini foram absolvidos na corte de Bellinzona, na Suíça nesta sexta-feir, 8. Os dois eram investigados por comandar desvio de 2 milhões de francos suíços da Federação Internacional de Futebol Associado.

Blatter comandou a entidade máxima do futebol por 17 anos e o ex-jogador francês, Platini, chefiou a União das Federações Europeias de Futebol por 16. Em 2011, quando estavam nos cargos, Blatter fez o pagamento da quantia a Platini. Mesmo ano em que ocorreram eleições internas na Fifa. O que despertou as investigações 4 anos depois. Os 2 eram investigados pelos crimes de suborno, fraude e lavagem de dinheiro.

O processo chegou à conclusão na última sexta-feira, 8. A defesa alegou que o pagamento se tratava de uma consultoria dada à Federação entre os anos de 1988 a 2002.

O tribunal emitiu nota dizendo que a versão dada cria “sérias dúvidas” do caso apresentado por promotores. E ainda que Blatter e Platini teriam direito a US$ 20 mil por dano às suas imagens, além de valores referentes aos custos do julgamento.

Em 2015, Platini foi candidato a sucessor de Blatter, mas retirou-se da disputa quando as investigações começaram. Na época, afirmou que não era “uma boa hora” por não poder concorrer em “termos iguais”. Ele recusou, segundo a nota oficial do julgamento, a quantia por danos morais.

Em nota, Platini disse que a luta dele era “contra a injustiça”. O ex-dirigente classificou o processo como “7 anos de mentiras e manipulação”. Blatter, ao fim do veredito, disse que era “um homem feliz”.  O Ministério Público da Suíça não pode mais recorrer da decisão.

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