CLIMA
Julho deve ser mês mais quente já registrado, aponta ONU
Todos os dias desde 3 de julho foram mais quentes do que o recorde anterior de 16,80°C de 13 de agosto de 20
Por Da Redação
A ONU e a Europa divulgaram nesta quinta-feira, 27, dados que apontam que julho de 2023 caminha para ser o mês mais quente já registrado. As informações são do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da UE, e da Organização Meteorológica Mundial.
“O clima extremo que afetou muitos milhões de pessoas em julho é, infelizmente, a dura realidade da mudança climática é um prenúncio do futuro”, disse Petteri Taalas, secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial, ao portal Uol.
Segundo a plataforma de notícias, o mês de junho já tinha sido o mais quente já registrado. De acordo com os dados divulgados, em 6 de julho de 2023, a temperatura média global da superfície do ar atingiu seu valor diário mais alto; de 17,08°C.
De acordo com o portal, todos os dias desde 3 de julho foram mais quentes do que o recorde anterior de 16,80°C de 13 de agosto de 2016. A média global da temperatura do ar na superfície para os primeiros 23 dias de julho de 2023 foi de 16,95°C, acima dos 16,63° registrados para o mês todo de julho de 2019.
Ainda segundo o Uol, é quase certo que a temperatura média mensal total de julho de 2023 exceda a de julho de 2019 por uma margem significativa, tornando julho de 2023 o mês mais quente já registrado.
Conforme informações do portal, as três primeiras semanas foram as mais quentes identificadas pelos cientistas e de acordo com eles, tudo indica que a última semana de julho não mudará. Nesse período, a média global excedeu temporariamente o limite de 1,5°C, acima do nível pré-industrial, principalmente na primeira e terceira semana do mês.
Nas últimas semanas, ondas de calor passaram pela América do Norte, Europa e Ásia, acompanhadas de incêndios na Grécia e Canadá e impactos econômicos e de saúde. A China estabeleceu um recorde mundial nacional de temperatura de 52,2°C, em 16 de julho, na cidade de Turpan, província de Xinjiang. Por isso, os governos de diferentes continentes apressaram em adotar medidas de urgência.
De acordo com o Uol, em 6 de julho, a média diária da temperatura média global do ar na superfície ficou em 17,08°C e ultrapassou o recorde estabelecido em agosto de 2016, se tornando o dia mais quente já registrado. No entanto, os dias 5 e 7 de julho vieram logo em seguida no ranking.
Conforme o portal, cientistas afirmam que a temperatura média global da superfície do mar tem estado acima dos valores observados anteriormente para essa época do ano, contribuindo para o mês quente.
Conforme o portal, de acordo com Carlo Buontempo, diretor do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, afirma que "é improvável que o recorde de julho permaneça isolado este ano. As previsões sazonais indicam que, nas áreas terrestres, as temperaturas provavelmente estarão bem acima da média".
Segundo Petteri Taalas é necessário reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Confome o portal, a OMM diz que há probabilidade de 98% de que os próximos anos sejam mais quentes.
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