Menu
Pesquisa
Pesquisa
Busca interna do iBahia
HOME > MUNDO
Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email

INVASÃO RUSSA

Zelensky obtém nova ajuda militar e apoio diplomático no G7

Presidente ucraniano chegou no sábado, 20, a Hiroshima, onde se reuniu com lideranças mundiais

Por AFP

21/05/2023 - 13:32 h | Atualizada em 21/05/2023 - 13:55
Presença do presidente ucraniano colocou a invasão russa da Ucrânia no centro dos debates do G7
Presença do presidente ucraniano colocou a invasão russa da Ucrânia no centro dos debates do G7 -

O presidente ucraniano Volodimir Zelensky obteve neste domingo, 21, novas promessas de entrega de material militar, além do apoio diplomático "inabalável" dos países do G7 em Hiroshima, Japão, após a Rússia declarar a tomada da cidade Bakhmut, na região leste da Ucrânia.

O chefe de Estado ucraniano chegou no sábado, 20, a Hiroshima, onde se reuniu com os líderes das sete economias mais industrializadas (EUA, Canadá, Japão, França, Reino Unido, Alemanha e Itália), além de outros convidados à cúpula.

Pouco depois de sua chegada, Moscou assegurou que capturou Bakhmut, cenário da mais longa e sangrenta batalha desde que começou a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.

"Devem entender que não há mais nada", respondeu Zelensky de forma ambivalente a uma pergunta sobre Bakhmut na cúpula, parecendo confirmar a captura da cidade.

Entretanto, o porta-voz do presidente, Sergei Nykyforov, se apressou em esclarecer suas palavras. "O presidente desmentiu a tomada de Bakhmut", indicou no Facebook.

Neste domingo, o presidente americano Joe Biden prometeu a Kiev novos envios de armas, munições e veículos blindados no valor de cerca 375 milhões de dólares, dias depois de permitir a seus aliados o fornecimento de aviões de combate F-16 à Ucrânia.

A presença de Zelensky em Hiroshima, cidade vítima em 1945 do primeiro bombardeio atômico da história e agora símbolo mundial da paz, colocou a invasão russa da Ucrânia no centro dos debates do G7, ofuscando outros temas como as relações dos aliados com a China.

Com este convite "demonstramos a solidariedade inabalável do G7 com a Ucrânia", afirmou o primeiro-ministro japonês Fumio Kishida, anfitrião da cúpula. Zelensky visitou no domingo o monumento em homenagem às vítimas da bomba atômica em Hiroshima, onde deixou flores.

Reuniões com aliados

No sábado, Zelensky se reuniu com os aliados europeus do G7 e com os líderes japonês e canadense, mas também com o primeiro- ministro indiano Narendra Modi, que assegurou que a Índia fará "tudo o possível" para resolver o conflito.

O dirigente ucraniano celebrou esta promessa, buscando reunir apoios para um plano de paz de dez pontos, concentrado em exigir à Rússia sua retirada do território ucraniano.

"A Rússia debe retirar suas tropas", repetiu neste domingo o chanceler alemão Olaf Scholz, advertindo que a "Rússia não deve apostar que, se resistir o suficiente, o apoio à Ucrânia terminará enfraquecendo".

Zelensky também pode se reunir neste domingo com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que nos mês passado declarou que os Estados Unidos deviam deixar "de incentivar a guerra" na Ucrânia.

A presença do presidente ucraniano no G7 é "uma forma de construir a paz", considerou no domingo o presidente francês Emmanuel Macron.

Encontro com Biden

O presidente ucraniano também conversou neste domingo com seu homólogo americano, Joe Biden, que confirmou na sexta-feira que estava disposto a autorizar o fornecimento por outros países a Kiev de aviões F-16, de fabricação americana, solicitados há muito tempo pela Ucrânia. Uma decisão "histórica", comemorou Zelensky.

Washington também apoiará uma iniciativa de seus aliados para treinar pilotos ucranianos para os F-16. Durante os longos meses de treinamento, os ocidentais decidirão o calendário de entrega dos aviões, sua quantidade e os países que os fornecerão.

A Casa Branca reiterou, no entanto, que, com sua ajuda militar, "os Estados Unidos não facilitam e não apoiam ataques ao território russo".

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, acusou os líderes do grupo de quererem "conter" seu país e a China, após a publicação do comunicado final do G7 no sábado.

A China, por sua vez, manifestou seu "forte descontentamento" após a publicação do comunicado, à qual os sete membros do G7 e a União Europeia fizeram várias críticas, mas asseguraram querer "relações construtivas e estáveis" com o gigante asiático. Os dirigentes do G7 instaram a China a "pressionar a Rússia para que cesse sua agressão" contra a Ucrânia.

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Tags:

estados unidos g7 invasão russa joe biden Lula mundo Volodimir Zelensky

Cidadão Repórter

Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro

ACESSAR

Siga nossas redes

Siga nossas redes

Publicações Relacionadas

A tarde play
Presença do presidente ucraniano colocou a invasão russa da Ucrânia no centro dos debates do G7
Play

Mulher é presa após protestar sem roupa em universidade do Irã

Presença do presidente ucraniano colocou a invasão russa da Ucrânia no centro dos debates do G7
Play

Trump frita batatas no McDonald’s e recebe pedido de brasileira: 'não permita'

Presença do presidente ucraniano colocou a invasão russa da Ucrânia no centro dos debates do G7
Play

Casal faz sexo embaixo de escada e causa alagamento em estação de trem

Presença do presidente ucraniano colocou a invasão russa da Ucrânia no centro dos debates do G7
Play

Embarcação com 278 passageiros vira e ao menos 78 pessoas morreram

x

Assine nossa newsletter e receba conteúdos especiais sobre a Bahia

Selecione abaixo temas de sua preferência e receba notificações personalizadas

BAHIA BBB 2024 CULTURA ECONOMIA ENTRETENIMENTO ESPORTES MUNICÍPIOS MÚSICA O CARRASCO POLÍTICA