DENÚNCIA
Paulo Afonso: prefeito é acusado de gastar R$ 1,5 mi em firma fantasma
Endereço físico chegou a ser procurado no município de Potiraguá e não foi encontrado
Um questionamento ao contrato que ultrapassa o montante de R$ 1 milhão de reais tem criado polémica no município de Paulo Afonso, Vale do São Francisco da Bahia. Além do atraso por parte da Prefeitura na ajuda às vítimas da chuva que caíram na região no último mês de fevereiro, a empresa contratada é acusada de não existir em espaço físico.
De acordo com o contrato firmado pela gestão do prefeito Marcondes Francisco (PSD) com a empresa Supra Bahia LTDA, empresa que seria localizada no município de Potiraguá, centro-sul da Bahia, o valor gasto é de R$ 1.408.462,76 com prazo de vigência de seis meses. De acordo com denuncia obtida pelo Portal A TARDE, o endereço físico da empresa, que pode ser encontrado em uma breve pesquisa nas informações de registros de empresas, chegou a ser procurado no município de Potiraguá e o único ponto comercial localizado no endereço seria uma loja de produtos veterinários.
O objetivo do contrato é a aquisição de Kit de cestas, kit higiene pessoal, kit dormitório, kit limpeza e colchões para ajuda humanitária, de acordo com portaria de 12 de junho de 2024, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional para a execução de ação Defesa Civil.
Ainda de acordo com o contrato firmado com dispensa de licitação, os materiais devem ser distribuídos para as 6.237 famílias atingidas pelas chuvas.
"Solicitamos a lista das famílias por intermédio de requerimento e até agora a gestão municipal não enviou", disse a vereadora Eva Oliveira (Solidariedade)
Outro questionamento da oposição é quanto a 'Supra Bahia LTDA', empresa contratada para os serviços, a qual tem capital social de R$ 100 mil reais, e ao mesmo tempo ser beneficiada com contrato milionário para o fornecimento de materias.
"Estranho é que uma empresa com esse capital de giro vá oferecer serviços para justificar esse montante de quase R$ 1 milhão e meio de reais.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Paulo Afonso e ainda aguarda resposta aos questionamentos.
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