MAIQUINIQUE
Prefeita segue com gastos milionários mesmo após cassação na Bahia
Decisão determinou inelegibilidade de Valéria Silveira (PV) e do vice Kayke Jardim (PSD)

Por Rodrigo Tardio

Mesmo após cassação da chapa pela Justiça Eleitoral, a prefeita de Maiquinique , centro sul da Bahia, Valéria Silveira (PV) e o vice Kayke Jardim (PSD), seguem no comando do município após decisão liminar. Ainda assim, a gestão continua com gastos, sendo que os últimos ultrapassam R$ 2,7 milhões em compras e contratos.
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De acordo com publicação do Diário Oficial local, edição do último dia 16 de outubro de 2025, foram programadas compras, as quais somadas, chegam a mais de R$ 2 milhões com a aquisição de carros novos, equipamentos de informática, móveis, eletrodomésticos e instrumentos musicais.





A reportagem procurou a prefeita Valéria Silveira, porém não obtivemos resposta.
Cassação
Em setembro deste ano, a decisão de cassação foi da 91ª Zona de Macarani, cuja sentença de Juíza Giselle Ribeiro, declarou a chapa inelegível por oito anos e aplicou multa de R$ 10 mil para Valéria e Kayke.
A decisão veio após Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que mostrou diversas irregularidades no pleito municipal de 2024.
A juíza destacou que o conjunto das ações mostrou “abuso de poder político e econômico”. No entanto, a chapa cassada permanece amparada por decisão provisória, enquanto aguarda julgamento em segunda instância.
A decisão determinou a inelegibilidade dos gestores por oito anos, além da cassação dos diplomas, porém a decisão final ainda não foi tomada pela Justiça, uma vez que há a possibilidade de recursos.
Superfaturamento
Em julho deste ano, após graves declarações de fraude , desvio de recursos públicos e superfaturamento envolvendo contratos que somam mais de R$ 3 milhões, a Justiça de Macarani determinou a suspensão imediata de todos os contratos de aquisição de veículos e máquinas pesadas da gestão de Valéria Silveira.
Em um destes contratos, está o aluguel de um veículo por R$ 33 mil mensais, bem como adulterações nas notas fiscais.
A "GSG Transportes e Serviços de Itambé Ltda', que foi uma das contratadas, chegou a receber mais de R$ 823 mil entre janeiro e junho deste ano.
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