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EDUCAÇÃO

Vitória da Conquista: professores participam de seminário sobre autismo

Evento reuniu educadores e especialistas para discutir estratégias inclusivas

Por *Da Redação

02/10/2024 - 16:01 h
Seminário sobre “Educação Física e Esporte para Estudantes com Autismo” é realizado em Vitória da Conquista
Seminário sobre “Educação Física e Esporte para Estudantes com Autismo” é realizado em Vitória da Conquista -

Os profissionais da rede municipal de ensino que atuam na área de educação física e nas salas de recursos multifuncionais, além de auxiliares de vida escolar e coordenadores pedagógicos de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, participaram do seminário sobre “Educação Física e Esporte para Estudantes com Autismo”, promovido no sábado, 28.

A iniciativa, que é uma parceria entre a prefeitura da cidade, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Smed), e do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), foi realizada no auditório da Universidade Federal da Bahia (UFBA), e no Ginásio do Centro Territorial de Educação Profissional de Vitória da Conquista (Cetep), no campus da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb).

“O objetivo principal deste seminário foi trazer esses profissionais, que vêm para fazer essa formação sobre como nós podemos trabalhar as estratégias permitidas para que alunos com deficiência intelectual, síndrome de down e autismo possam participar das atividades de movimento e de esporte”, explicou o coordenador do Núcleo Pedagógico da Smed, Ronilson Ferreira.

“Nós estamos aqui discutindo, vendendo a teoria e as estratégias práticas para que esses alunos de fato possam fazer suas atividades na escola, e não ficar apenas olhando”, acrescentou Ronilson.

O pedagogo David Farias, que atua como coordenador de Educação Paralímpica do CPB, reforçou a necessidade de preparar o público-alvo com novos conhecimentos.

“Queremos estar ao lado, apoiar, subsidiar os profissionais que estão lá na base, lá na ponta, que recebem e acolhem as nossas crianças e os nossos jovens com deficiência, e também as suas famílias”, disse Farias.

Entre os palestrantes do seminário, esteve a jornalista Ana Carolina Abar, mãe de duas crianças, sendo a mais velha, de dez anos, apresentada com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ela foi concedida com o público o impacto desse diagnóstico em sua vida familiar e profissional, revelando que abandonou sua carreira no jornalismo para se dedicar integralmente à educação da filha, o que a levou a aprofundar seus estudos na área, incluindo um mestrado em Análise do Comportamento Aplicado (ABA) pela Queen's University, em Belfast, Irlanda do Norte.

“Fizemos várias outras especializações e acho que o objetivo também é dividir um pouco as estratégias que esses profissionais utilizam para ajudar essas crianças dentro do espectro a progredirem”, disse Ana.

A jornalista destacou que entende que nem todas as mães têm a possibilidade de deixar suas atividades profissionais para assumir as responsabilidades que acompanham o diagnóstico dos filhos.

“Obviamente que isso traz uma frustração muito grande e eu entendo isso como um privilégio. Por cinco anos, fiquei fora do mercado de trabalho, me dedicando a ela integralmente, estudando, indo à terapia, levando pessoalmente, conhecendo os profissionais”, relatou.

A coordenadora do Centro Municipal de Educação Infantil Senhorinha Cairo, Cristiane Conceição de Souza, falou sobre a relevância do seminário. Na unidade de ensino coordenada por ela, estão matriculadas 18 crianças com TEA – uma delas também com síndrome de down.

“A gente tem feito um trabalho de envolvimento e evolução dessas crianças, respeitando as suas especificidades. O curso que estamos tendo, aqui, é de grande relevância para nós, educadores. Percebemos mais uma vez o quanto essas crianças têm possibilidade de se desenvolver, o quanto elas têm potencialidades que têm que serem trabalhadas para que adquiram competências”, afirmou Cristiane.

“Isso nos fortalece e nos dá o entendimento de que é possível, sim. E todo esse envolvimento no trabalho da rede faz com que as pessoas venham a crescer. Faz com que a gente venha a se movimentar para além do capacitismo”, concluiu o coordenadora.

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Tags:

Autismo Educação Inclusão seminário TEA Vitória da Conquista (BA)

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