CRIME CHOCANTE
Ex-The Voice é morta e tem órgãos arrancados após cair em golpe
A ex-The Voice foi atraída por uma rede internacional de tráfico humano

Por Edvaldo Sales

A modelo e ex-The Voice bielorrussa Vera Kravtsova foi brutalmente assassinada após ser vítima de uma rede internacional de tráfico humano. A jovem de 26 anos viajou para a Tailândia acreditando que participaria de uma entrevista para um trabalho como modelo, mas acabou sequestrada e levada para Mianmar, onde foi submetida a escravidão sexual e teve seus órgãos removidos.
O caso, segundo site Mash, revela uma prática que vem sendo monitorada por autoridades da região. Vera foi atraída por uma proposta falsa em setembro deste ano e, ao chegar em Bangcoc, capital tailandesa, foi levada ilegalmente até território birmanês, onde operam quadrilhas especializadas em exploração sexual e tráfico de órgãos.
Leia Também:
De acordo com a investigação, durante o período em que esteve em cativeiro, a artista foi forçada a cumprir funções dentro de um esquema de aliciamento de homens ricos. “Seus deveres incluíam ser bonita, servir a seus ‘mestres’ e enganar pessoas ricas”, detalhou a publicação do Mash.
Vera Kravtsova era mantida em regime de escravidão, sob vigilância constante, com o passaporte retido e sem acesso a celulares, prática comum entre essas redes para impedir qualquer contato com o mundo exterior. A moça foi descartada quando deixou de ser útil para os objetivos do grupo.
Remoção dos órgãos
Os familiares de Vera receberam a confirmação da morte semanas após o seu desaparecimento. O relatório diz que seus órgãos já haviam sido retirados quando a informação chegou à Belarus. Sem recursos financeiros para o traslado do corpo, a família foi notificada de que ele seria cremado.
Outras vítimas
Atualmente, estima-se que ao menos 100 mil mulheres estejam sendo mantidas em regime de escravidão por essas organizações criminosas na região de Mianmar. As vítimas, em sua maioria estrangeiras, são capturadas a partir de promessas falsas de trabalho em países vizinhos, como a Tailândia, e levadas para zonas controladas por milícias locais.
A estrutura por trás do esquema é altamente organizada, com envolvimento direto de quadrilhas chinesas e apoio logístico de milícias locais que dominam áreas da fronteira entre Mianmar, Laos e Tailândia.
Essas organizações operam redes de exploração sexual, golpes cibernéticos e tráfico de órgãos, utilizando mulheres como iscas para atrair vítimas e movimentar o esquema milionário.
Siga o A TARDE no Google Notícias e receba os principais destaques do dia.
Participe também do nosso canal no WhatsApp.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Siga nossas redes