'Único lugar fora do Sul', diz Rubel sobre show na Concha neste sábado

Como uma tônica entre a leveza e ritmos diferentes, Rubel está prestes a realizar o show da turnê 'As Palavras', que dá nome a seu álbum, na Concha Acústico, neste sábado, 31.

Em entrevista no programa 'Papo Reto', daRádio A TARDE FM, apresentado por Ildázio Tavares, que acontece das 18h às 19h, de segunda a sexta-feira, o cantor afirma que Salvador o único local fora das Regiões Sudeste e Sul que conseguiu levar o show.

"É um show especial. É difícil viajar com essa turnê, porque é muita grande, são 13 pessoas. Foi o único lugar fora do Sudeste e do Sul que estamos conseguindo levar o show. Eu fiz questão de passarmos aqui antes de acabar", diz com um ar marejado e leves sorrisos, após cinco anos sem se apresentar na capital baiana.

No álbum ‘As Palavras, Vol. 1 & 2’, Rubel traz uma fusão de pluralidade musical, assim como promete no show que acontece neste sábado. No álbum, há convidados como Milton Nascimento, Gabriel do Borel, Liniker, Luedji Luna, BK, Bala Desejo, Tim Bernardes, Xande de Pilares, Mestrinho e MC Carol, que vai fazer participação no show na Concha. “É um disco sobre a parceria, sobre a música brasileira e sobre os encontros”, diz.

Em um mundo onde a produção musical segue a lógica de poucos minutos das plataformas digitais como o TikTok, Rubel faz uma música que desperta os sentimentos. “Eu acredito numa lógica da canção. Se tiver 4 minutos, 5 ou 10”. Como exemplo, o cantor cita o disco de Liniker, ‘Caju’ com 14 faixas. Algumas delas, como ‘Veludo Marrom’, tem mais de 7 minutos, só 2 minutos de instrumental.

“ [O álbum] tem haver com o que eu acredito e com o que a música brasileira foi a muito tempo ao longo das décadas. A música brasileira sempre foi ousada e experimental musicalmente. O público não é burro, se a canção emociona, as pessoas vão escutar”.

O artista ainda relembra que ao longo da trajetória, a música chegou por acaso. “Eu fazia cinema e nunca imaginei virar músico. Eu sempre compus, imaginando que outras pessoas iriam cantar. Gravei meu primeiro disco [‘Pearl'] como um teste para registrar as músicas. Eu coloquei o disco na internet e começou a dar certo e viralizar”, explica.

“Minha relação foi com a palavra. Eu canto porque eu quero dizer as palavras que eu escrevi”, diz.